A Última Musica de Nicholas Sparks

A Ultima Musica

Ontem de madrugada terminei o novo lançamento da Editora Novo Conceito, A Ultima Musica do Nicholas Sparks, aos prantos literalmente. O que seguindo a "regra" dos livros do autor já era de se esperar, apesar de terem me dito que o final era razoavelmente feliz. Ok, quem me disse isso (não lembro quem foi) estava completamente errado, como é que você pode pensar num final feliz depois que tudo aquilo  ocorreu?

Mas retornando ao começo de tudo...
Todo mundo antenado no mundo literário e cinematográfico sabe que esta obra do Nicholas já vendeu 3,4 milhões de copias em seis meses só nos estados Unidos e o filme já estreou nos cinemas ao redor do mundo. 

A história gira em torno de Ronnie, a filha meio rebelde, Steve, o pai pianista que não vê os filhos há três anos, e  Will, um garoto inteligente e de boa família mas que guarda um segredo que pode transformar a vida de seu melhor amigo. 

Ronnie não fica nada feliz quando é obrigada a ir passar seu verão inteiro na cidade litorânea em que seu pai vive atualmente. Eles não se falam há três anos, desde o divorcio, e ela e sente magoada por tudo que ele havia feito. Desde então ela não coloca as mãos em um piano, a grande paixão compartilhada entre eles. 

Aos chegar a praia, que ela não deseja de jeito nenhum estar, Ronnie começa a andar com o grupo "errado" se metendo novamente em grandes encrencas,  mas quando finalmente conhece Will sua visão de mundo começa a mudar. O que uma grande paixão não faz né garotas? Só um amoro consegue abrandar o espirito rebelde e magoado.

Com uma narrativa impecável (uma marca do autor) acompanhamos este drama familiar através da visão intercalada de Ronnie, Steve e Will.

A principio pensei que não iria gostar tanto da história quanto gostei de Querido John, principalmente porque não ia (e não vou) muito com a cara da Milley Cirus (que interpreta a Ronie no filme). Nos primeiros capítulos ela se encontra revoltada e chata ao extremo, mas no decorrer da história  Ronnie amadurece e muda, no final do livro eu já estava adorando-a. Will por sua vez é uma fofura a parte, mas meu personagem favorito foi sem duvida Steve, o pai de Ronnie (que no filme é interpretado pelo maravilindo Greg Kinnear).

Nicholas cria personagens super verossímeis, seus dramas são corriqueiros e é impossivel não pensar que aquilo poderia ocorrer com você, com seu amigo ou vizinho. Gosto muito dos seus livros apesar de odiar livros que me façam chorar compulsivamente.

Pensei que este seria diferente, mas me enganei! Perto do final chorei tanto-tanto! Muito mais que chorei em  Querido John.

Ainda não sei qual dos dois prefiro, é muito difícil compará-los pela sua beleza, e apesar de temáticas parecidas são muito diferentes em essência. Mas definitivamente o ponto alto de A Última Musica é a relação pai/filho e seus altos e baixos.

Daqueles livros para indicar sem ressalvas, mas fiquem preparados para se emocionar ( e muito)!

Essa semana ainda sai uma promoção de um super kit cedido pela Novo Conceito. Contendo o livro, um colar dentro de uma caixa linda em forma de piano. Lindo de morrer!!

A Ultima Musica
Nicholas Sparks
Novo Conceito
383 páginas
ISBN: 978-85-63219-07-7