XV Bienal do Rio - Post 4: 04-5/09

Domingo foi o dia das loucuras, das correrias, e das filas quilométricas.  Para dona Gabi inspirada e para mim o dia começou cedo, acordamos 6 da matina e nos encontramos com as meninas do Bookaholic World, a Jéssica e Nayanne . Ao chegarmos na bienal próximo das  oito da manha e uma fila considerável se formava do lado de fora dos portões, todo mundo empolgadão para as senhas da Hilary Duff.  Como esperteza é algo que não me falta -cof cof.  virei pra Gabi e bolei um plano. Iria formar a fila do lado de dentro como no dia anterior. Munida do meu crachá de professora virado do lado contrario, meus óculos escuros passei pelo portão na caruda. Sentei -me próxima a porta, liguei pra Gabi que fez o mesmo e formamos a fila da Hilary. Ficamos uma boa hora tranquilas lá até que a manada estourou atras da gente. E ai a confusão começou. Gente furando fila, usando de meios ilícitos  e mil e uma coisas. Quando a porta do pavilhão abriu as 9 e bolinhas já tinha mais do que 1000 pessoas facinho na fila, a parte  triste seria que apenas 300 conseguiriam ter a senha propriamente dita. Só para vocês terem ideia - euzinha  primeirona da fila só consegui a senha numero 78 tamanha correria.   Com a senha do autografo em mãos partimos para a  fila da conexão jovem, onde teríamos a coletiva.  Senha na mão acabei ganhando outra senha melhor ainda para a primeira fileira da Alba do Psicobooks (brigada sua lindaaaa).

Algumas filas depois - com muita gritaria dos fãs adolescentes- assistimos uma coletiva razoavelmente boa. Hilary falou sobre o processo de escrever com uma "coach", sobre sua gravidez (ela está com 4 meses), que adora Jogos Vorazes  e respondeu uma dezena de perguntas de fãs pelo qual senti profunda vergonha alheia.  o resto do dia passou voando, tanto que nem lembro o que comi. Se é que eu comi! E quando vi ja estávamos novamente na fila,  desta vez para os autógrafos.  Fiquei uma/duas horas colocando as fofocas em dia num divã improvisado com a Larissa Siriani (autora do Toda garota quer) e a Dessinha, duas das minhas primeiras amigas da blogosfera literaria nos primordios do forum da Galera Record.  Conheci também a fofa da  Carol Sabar, autora do Como quase namorei Robert Patisson, um dos proximos lançamentos da Editora Jangada. Na fila -ainda- escutavamos coisas horriveis  sobre a Hillary: que ninguem podia tocar nela, que ela era fria, que ñ assinava o nome, etc.. Como fomos quase as ultimas pegamos outra realidade. Ela foi super fofa comigo, me deu beijinho e me abraçou pra foto, ou seja  valeu super a pena. Saimos de lá realizadas. E apesar de  não ser uma super fã  havia me proposto a cumprir toda a lista internacional ao sair de Floripa e consegui.    Com a agenda liberada parti para as compras finais, passei uma hora na comix  com o Alexandre tentando encontrar os pedidos da minha irmã bagunceira,  comprei mais alguns pokets do Stephen King baratissimos na Editora Objetiva, Paixão e Tormenta na Record onde troquei marcadores do lost por botons  -heheh.

 
Também fui com as meninas para a fila da Kim Edwards, onde acabei comprando o livro para ela autografar. Denise e Gabi cansadas me abandonaram em meio aos pavilhões e a parte triste das despedidas começou.  Eu acabei voltando pro hotel com os meninos depois de um papo super legal com uma galera que não vou nomear com medo de esquecer alguem.  Segunda feira madrugamos para voltar pra realidade. Pegamos um taxista super gente boa que fez um tour pela orla com a gente que nunca tinha visto Copacabana, Ipanema, Leblon (Curso pratico de Como conhecer o Rio em 20 minutos, inscrições com Julianna e Gabriela). 
Até bati foto no banquinho ao lado do Drummond. ao chegar no aeroporto mais surpresas , eu e a Denise realizamos um sonho de infância e batemos uma foto com o Mauricio de Souza (que é fã da Denise deixamos claro) e embarcamos literalmente ao lado da Hillary Duff, onde provavelmente saímos nas fotos dos papparazi de plantão.  Chegamos em Floripa com as malas lotadas ( a minha mala de roupas virou de livros e a de livros ficou socada de roupas) e realizadas. Foi uma experiencia única, com pessoas especiais num lugar de sonhos. Eu mesma tive momentos perfeitos, um deles que deixei pra contar por ultimo de tão tão importante que foi para mim, pela primeira vez  coloquei as mãos no meu exemplar de Meu amor é um anjo e conheci meu editor o queridissimo Erik Sama da Editora Draco. 
Agora só falta a vergonha na cara pra escrever meu chick lit.. né!

Amanha - de noite depois do encontro do Floripa Book CLub - as 19:00 no beiramar- volto para contar tudo sobre os eventos da Lauren Kate...