quarta-feira, 16 de março de 2011

Como Ser Solteira de Liz Tuccillo



Como ser Solteira
 Liz Tuccillo
Editora: Record
Páginas: 431
ISBN: 978-85-01-08793-5
Onde Comprar:
Cultura | Book Depository


Quando pela primeira vez ouvi falar do lançamento de Como ser Solteira da autora Liz Tuccillo, que também é co-autora do famoso Ele não está tão afim de você, eu pensei comigo: este livro está com cara de ser auto-ajuda, o que vocês sabem não é um estilo que particularmente me agrada, mas a capa brasileira era tão linda que não resisti de dar uma olhadela no primeiro capítulo para matar a curiosidade. E como vocês podem imaginar (porque afinal de contas estou aqui fazendo a resenha para vocês) Como ser solteira era um chick lit que prometia boas risadas desde os primeiros parágrafos, e o melhor fugia do lugar comum garota-solteira-conhece-garoto-passa-por-apuros-e-se-apaixona.

A história gira em torno de Julie uma assessora de impressa nova-iorquina de trinta e tantos anos, que ao se deparar com a crise de "solterice-aguda" que abala suas amigas, ao mesmo tempo tão diferentes, mas que passam pelo mesmo drama, decide largar seu emprego seguro-mas-sem-graça para fazer uma viagem ao redor do mundo tentando descobrir os mistérios de ser solteira em diversas culturas, línguas e sociedades tão diferentes, no intuito básico de entender onde é que essas mulheres lindas, atraentes e inteligentes (cada uma a sua maneira) erraram nessa busca incansável pelo amor de suas vidas. 

Enquanto isso, Julie, tenta criar um vinculo e cuidar (como uma grande mãezona) de suas amigas, guiando-as e sendo guiada pelas suas loucuras incontroláveis. Serena é uma chef de mão cheia, mas suas manias religiosas e espirituais a impedem de ter um relacionamento há muitos anos, isso tudo piora quando ela decide abandonar de vez sua vida "normal" e se tornar uma "swani" uma espécie de celibatária religiosa new age.  Ruby por sua vez é uma garota  emotiva, e a morte de seu gato foi apenas mais uma das crises depressivas pela qual passou durante os últimos anos. Seu maior medo era se relacionar amorosamente com alguém, sabendo que no final das contas de qualquer maneira ela iria acabar sofrendo, uma hora ou outra. Alice é uma promotora bem sucedida que da noite para o dia decide passar a investir seus dias  à procura de um príncipe encantado em Manhattan, e acaba virando uma namoradeira profissional, ela é a garota que sabe onde estão as melhores festas, mas também aquela que já beijou sapos de mais, e não, nenhum deles se tornou príncipe ainda.  Georgia por sua vez acabou de retornar ao  rol das  mulheres solteiras, depois de 12 anos de casamento e com dois filhos pequenos para criar, ela literalmente se desespera ao perceber que além de ter sido trocada por uma brasileira quase 20 anos mais nova ela já não sabe nada da dura rotina de ser solteira depois dos 30.

A narrativa de Como ser Solteira se alterna entre as descobertas, muitas vezes nada animadoras de Julie em sua  viagem pelo mundo (que incluem Brasil, França, Bali, China, Índia e Islândia) e o dia-a-dia problemático de suas amiga e dela mesma.  As situações são extremas, daquelas de dar risadas porque você se identifica com as situações inusitadas (ou desesperadas) dessas garotas ou  daquelas que vocês tem vontade de cortar o pulso, pensando que vai morrer e ser encontrada semi-devorada por um pastor alemão (citando obviamente a rainha chicklitiana Bridget Jones).

Então a leitura foi como uma montanha russa para mim, principalmente porque como comentei anteriormente, me separei a pouco mais de dois meses, e não, não foi uma separação legal,  e sim daquelas que você não reconhece a pessoa que passou 5 anos ao seu lado. Como essas mulheres, já percebi que não é fácil estar de volta ao "mercado", recomeçar a vida, reconstruir com novos sonhos, mas apesar de tudo (e quando digo tudo mesmo, digo traição, ameaças, e oito meses vivendo uma grande mentira e me culpando por coisas que não eram minha culpa) sempre tentei passar pelos piores dias com pensamentos positivos, dos quais não abro mão e que aos poucos vem se mostrando totalmente os melhores caminhos que minha vida poderia tomar, afinal. 

E ao final da leitura cheguei a conclusão que não era o livro certo para eu ler neste momento, provavelmente não estava preparada para uma visão cruel da realidade das grandes cidades, ou talvez ainda estivesse despreparada para rir da própria desgraça da situação, mas a verdade é que Como ser Solteira me deixou mais triste e menos otimista. E tenho certeza que o objetivo da autora era exatamente o contrario, então, não me sinto preparada para dar uma opinião critica sem relevar tudo que aconteceu na minha vida nos últimos meses. Para mim o livro foi completamente o oposto de engraçado, e fiquei com aquela sensação agridoce do inicio ao fim, mas como comentei, provavelmente não foi o livro certo para mim neste momento  Quem sabe ele passara uma mensagem completamente diferente para você.

No entanto, Como ser solteira talvez tenha me servido para outros propósitos, tal como  me auxiliar nessa nova empreitada, um tipo de B+A=BA do que não se deve fazer quando estiver solteira, coisas do tipo não agir sem pensar, beber é bom para afogar as magoas e/ou servir de estimulante vital, mas que se deve assegurar -SEMPRE- que você tenha uma boa amiga ao lado,  nunca ficar de olho em homens casados por mais encantadores que pareçam, e que nunca-nunca se deve subjugar o timing da vida (sou daquelas que acredita que se for pra ser será), além de que viajar para a Austrália é simplesmente o pior destino para qualquer mulher solteira-à-procura. 

A passagem pelo Brasil, apesar de realista, também me deixou um pouco desconfortável, principalmente por reforçar a ideia de que somos um país com sensualidade na estratosfera e de que o sexo aqui é algo banal, uma verdadeira transação monetária (como descrito no livro) ou de aventura momentânea. Como brasileira não me vi praticamente em nenhum segundo daquela narrativa, apesar de saber que possivelmente boa parte daquilo seja verdade.

Um livro que tem tudo pra ser legal, mas que no momento não foi para mim. Espero todas as suas opiniões, e quem saiba uma resenha com outro ponto de vista, talvez de alguma solteira descolada que já passou dessa fase de bipolaridade.



30 comentários:

  1. Adoreeeeeeeeeeei a resenha, Jú
    Quero muito ler esse livro, até pq sou uma solteira convicta hehe
    Te entendo perfeitamente qdo diz não estar numa fase boa para esse livro, já senti mto isso em outras leituras.
    Fiquei mto triste com a parte que tu fala do Brasi, mania de esteriotipar nossa terra!

    Bjuu
    Ps: seja bem vinda sra inspiração para escrita hehe

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  2. Julianna, você disse que não se sentiu confortavel p/ fazer uma analise mais critica do livro devido ao momento que você passa, e que o livro apenas te deixou mais triste e menos otimista. Mas é engraçado que acabo de ler uma resenha extremamente critica, ponderada e envolvente. E sim, estou falando da sua resenha. Talvez, sem perceber, você tenha feito uma leitura, e por consequencia, construiu um texto que analisa de maneira muito mais profunda, experiemntal e questionadora o livro(embora mta gente acredite que chick lit não tem o direito de ser profundos,experimentais e questionadores..sempre penso na Marian Keys por exmplo..que alias, conheci os livros dela atraves do seu blog). POr ser 1 chick lit é provavel q vc esperasse algo mais leve e risonho, mas eu acredito que 1 livro,independente do estilo, nos ofereça experiencias e leituras diferentes em momentos diferentes de nossa vida.
    Qd tinha 20 anos li 1 dos melhores livros da minha vida, "conforta-me com maças" da Ruth Reichl e lembro da experiencia deliciosa que foi a leitura, td se encaixava,tinha começado a facul de gastronimia e de História ao msm tempo. Reli o livro no começo de janeiro desse ano, aos 25 anos. A leitura foi amarga,nostalgica de 1 maneira não bem vinda..decepções na carreira,memorias feias. Mas continua sendo uma das meninas dos meus olhos na minha estante..ñ pq um dia a leitura me fez bem,mas pq continuou me surpreendendo.
    Acho q a leitura t supreendeu, pq eu pelo menos me envolvi c/ a resenha. Alias, essa é a primeira resenha que leio sua depois de 1 bom tempo, q agora entendo o motivo, q você conseguiu me envolver...então, acho q vc está de volta..ou quase, mas vejo nessa resenha sinais da Ju do Lost in ckick lit, o q ñ via em posts passados.

    Bjos

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  3. Ju, não tenho muito a dizer sobre o livro já que não li, e não me animo muito a ler, só quero dizer que estou muito feliz que vocês está voltando aos pouquinhos, e por mais que não tenha sido o momento para essa leitura, a resenha ficou impecável.
    A inspiração esta dando mesmo um alô!
    Fica bem.
    beijos
    Livros e blablablá

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  4. Ju, eu gostei desse livro. Eu até comentei com as meninas que vejo o enredo sob outra perpectiva uma vez que estou casada. Acho que o livro mostra um Brasil completamente irreal mas talvez aquela seja a visão americana do RJ. Vai saber né ?!

    Outra coisa que eu gostei no livro é que ele reforça a importância da amizade. Aquelas mulheres estavam unidas. Despedaçadas mais unidas. Isso é muito legal !

    Adorei a sua resenha sincera e objetiva.

    Beijos e bem vinda a solteirice. Aproveite porque a fila anda e você merece ser feliz.

    Simone (Luka)

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  5. Julianna, quando vi esse livro e por sinal vi de relance eu jurava que o livro era brasileiro. Em nenhum momento ele me passou que era estrangeiro sério. Achei a capa aparentemente bemmmmmm normal, mas ao mesmo tempo bonita. Quanto a história parece ser boa e tudo mais, mas também não sei se nesse momento eu iria ler. Afinal, nem namorado tenho e estou muitoooo solteira a um bom tempo como vc sabe. Fiqui triste com o que é relatado aqui do Brasil. Poxa, cara será que os gringos só pensam que aqui tem sexo, drogas, carnaval? Ok, tem.:] Mas também não é por aí né? sysgsgsy

    Eu tenho certeza que não tem nenhum problema a pessoa ser solteiro aos 30, 29, 35, ou 40 anos sei lá. Acho que para uma pessoa ter um relacionamento ela tem que ESTAR nele de corpo e alma, estar pronta para ser repreendida e amada ao mesmo tempo. Pq afinal de contas, infelizmente nós -mulheres- e como humanos sempre almejamos alguém perfeito o principe encantado. Talvez, ele possa existir, mas ele ou ela será nosso ( meu) (seu) principe ou princesa né?

    Por isso que eu digo para começar e entra em um relacionamento vc tem que realmente ver se vale a pena ou se no momento não é a hora de curtir a solteirisse pq não né?

    Bom, quanto ao seu momento: Espero que você fique a cada dia melhor, que você possa escrever mais e mais. Afinal isso você faz como ninguém. Tô mentindo? Falo mermo.

    E como disse a De: Ps: seja bem vinda sra inspiração para escrita hehe (2)

    TE ADORO!

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  6. Olá! Gostei mto da sua resenha e da sua sinceridade! Passo aqui praticamente todos os dias e notei a sua ausência... seja mto bem-vinda novamente! Que a inspiração e a sua vida se ajeitem ao seu tempo!
    Desejo muitas energias boas a você!

    beijoks

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  7. Oi Jú,
    Uma das coisas mais interessantes de um livro é que a leitura é sempre influenciada pelas nossas experiências!! Por isso sempre ressalto que, quando gosto de um livro, não significa que todo mundo vai gostar e vice-versa!! rs...
    Acho que você deixou isso muito claro na resenha! Esse livro pode não ter sido tão bom para você, mas nem por isso ele deixa de ser bom!
    Parabéns!!!
    E bora curtir a solterice!! rs...
    Beijos
    Camila

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  8. Apesar de saber que se eu entarsse em casa com esse livro meu marido tacaria ele na minha cabeça,kkkkkkkkkk,(brincadeirinha) eu tinha certa vontade de ler ele. Mas agora brochei total. Eu tenho uma raiva desse esteriótipo do Brasil, e todo mundo la fora só pensa nisso, ta tudo bem é meio que assim mesmo, mas chega uma hora que cansa! Não quero mais saber dele.]
    Adorei sua resenha, foi bem completinha!
    Bjao.
    =]

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  9. Ju, fiquei feliz que está voltando, não sabia da sua separação ;_;.
    Como a Karlinha, eu tbm achei que o livro era brasileiro, rs. A capa é uma graça. Eu adorei a resenha, não é o tipo de chick-lit que eu gosto, e me desanimei ao saber que estereotiparam o Brasil, é comum acontecer, mas já imagino que ao ler vou ficar: WTF?!? o_Õ Então passo, rs. ^_~

    E não fique menos otimista, eu sempre acho que livros que falam de "solteira à procura" exageram em "como é difícil achar alguém especial", não sei se é o caso deste livro, mas a maioria é assim, e minha irmã e meu irmão se separaram e não tiveram dificuldades para encontrar uma pessoa muuuuito melhor do que o ex-marido/ex-esposa. :D E são muito mais felizes hoje! <3

    E como você acredita no "o que for para ser, será", tenho um adendo "melhor sozinha do que mal acompanhada", né? ^_^

    Bjsss e tudo de ótimo pra vc sempre! ^__^v

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  10. Ei Ju,

    Eu não acho que o problema seja o momento pelo qual vc está passando, eu peguei este livro achando que era um livro divertido, mostrando como as mulheres poderiam se virar bem solteira e serem felizes.
    Mas na verdade é a história de mulheres desesperadas atrás de homem, que não conseguem ser felizes sem um relacionamento a ponto de ficar com alguem que nem gostavam.

    Achei que os estereótipos foram forçado não só no Brasil mais em vários países... brasileiras são fáceis, italianos são passionais, francesas são frias etc.

    Eu não curti muito não rs, mas a resenha ficou ótima. ^^

    bjoo

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  11. Poxa Ju, eu entendo a decepção que você sente, não porque aconteceu comigo - talvez eu não entenda, então... - mas porque vi acontecer bem perto de mim. Fique firme, porque o importante é que você seja feliz, e homem nenhum tem direito de tirar isso de você!
    Adorei sua resenha!
    Beijos!

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  12. Vai sair filme desse livro, tu viu??
    segue a notícia:

    http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/drew-barrymore-sera-diretora-pela-segunda-vez-em-como-ser-solteira

    bjuu

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  13. Apropriadamente péssimo né Ju? rs

    Oh, sobre a parte do Brasil eu acho que o livro está certo, por isso não me sinto brasileira. *desvia das pedras arremessadas*

    Realmente parece um livro divertido de ler, mas no momento correto.

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  14. Adorei a resenha.

    Beijos

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  15. Olá, Senhorita Julianna Steffens! Vejo que o seu trabalho continua intenso. Sabe, eu não sou chato, pelo menos não costumo ser, mas hoje vim fazer este papel ingrato. Quero lhe convidar novamente para que leia e comente em um ou em todos os meus textos. Você é uma leitora voraz, suas críticas são valiosas. Quero que rasgue o verbo após me ler. Não precisa sentir pena. [sorrio]

    Abraço do Jefhcardoso

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  16. Olá, Senhorita Julianna Steffens! Vejo que o seu trabalho continua intenso. Sabe, eu não sou chato, pelo menos não costumo ser, mas hoje vim fazer este papel ingrato. Quero lhe convidar novamente para que leia e comente em um ou em todos os meus textos. Você é uma leitora voraz, suas críticas são valiosas. Quero que rasgue o verbo após me ler. Não precisa ter pena. [sorrio]

    Abraço do Jefhcardoso

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  17. Oi, Julianna, tenho acompanhado o seu blog já a um tempinho, mas nunca criei a coragem - sou preguiçosa, fazer o quê? - de te mandar um post te elogiando - eles nunca são de mais, não é mesmo? Mesmo quando a gente recebe aos montes!Sabe, eu gosto muito desse tipo de literatura - eu estudo direito, depois de passar a semana lendo obra de doutrinadores e os códigos do mundo inteiro, não tem nada melhor na face da Terra do que pegar o restinho do domingo pra ler um bom e maravilhoso chick-lit!Aaaah, é tãããããããão bom pra desbitolar! Bom, mas de qualquer maneira, gostaria de fazer uma sugestão literária, se não se importa, já que ainda não percebi nenhuma resenha sobre livro algum da Julia Quinn - ela escreve romances históricos, com um ar - sempre irônicos, cômicos e românticos até dizer basta. Vários deles ficaram semanas nas listagens dos mais vendidos nos EUA. São maravilhosos!Comece por The Viscount Who Loved ou The Secret Diary of Miranda Cheever!Continue com esse site o bicho e aparabèns pro promover tão lindamente esse tipo de literatura que vária gente ainda prefere esconder no fundo do armárioa como um guilty pleasure!

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  18. Olá!
    Ótima resenha, eu não tinha muita vontade de ler esse livro, então com certeza não vai para minha listinha.
    É bom ir voltando ao ritmo, nem que for aos poucos, porque se tem uma coisa que faz bem, é ocupar a mente, isso faz a gente esquecer um pouco os problemas, e até achar soluções para algumas coisas. Lembre-se que não há nó que não se desenrole!

    Bjao

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  19. Realmente, o estado emocional influencia na leitura.

    Ainda bem, que não tive uma leitura dessas ainda não.
    Sempre tive a sensação de que aquele livro tinha que ser lido naquela hora, nem um minuto a mais.
    Já parei de ler um livro... parar e quando voltar, está precisando exatamente dele.

    Mas um colega me disse a maior verdade na minha vida, "UM DIA VOCÊ VAI RIR DISSO TUDO"
    O seu momento de rir vai chegar ...
    E quem sabe vc não releia ele e se acabe de tanto dar gargalhada!!! Torço por isso.

    Melhoras pra Você!

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  20. Olá, Ju! Primeiro: eu já tinha lido outras resenhas sobre o livro e, apesar de gostar do gênero, não me animei em lê-lo principalmente pela referência negativa (pra mim). Talvez, em um momento que não esteja com minha lista de leitura tão cheia, eu tenha vontade de ler. Quanto ao que você passou, eu não tinha idéia. Espero que seus pensamentos positivos, amigos e família sejam grandes suportes sempre e que tudo que vc passou não te impeça de buscar uma história bonita pra você. Abraços.

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  21. Nossa é bem assim mesmo né? A gente acha que o livro não é lá essas coisas mas depois acaba que é um livro maravilhoso, mas tbm acontece o contrário o que é bm chato.

    Bjs

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  22. Ju, saudade de você!!
    Li o Ele não está tão afim de você e tive a certeza de que auto-ajuda não é pra mim. Por isso, quando vi esse livro da mesma autora não tive o menor interesse nele.
    E leitura é mesmo algo tão pessoal que tudo o que a gente está passando influencia mesmo. Que pena que essa leitura te deixou triste, é sempre péssimo quando isso acontece, mas espero que você fique bem logo!
    Beijos

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  23. Olá! Já vi posts em outros blogs sobre este livro e desde então ando louuuucaaa pra ler. Talvez porque eu esteja sozinha há um tempão e espero que este livro me faça sair da situação "não quero pensar na minha situação" para um estado "estou tão feliz assim". Fico (e com certeza as várias leitoras de seu blog lindoo), triste por ver uma pessoa que escreve tão bem, que passa uma energia tão boa quanto você, estar passando por momentos desagradáveis. Masss essa é a vida...nem sempre lá em cima, nem sempre lá embaixo. Torço que sáia desse momento depressa...e entendemos que o livro não foi a melhor escolha de leitura agora. Abraços enormess.

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  24. Oi Ju,
    Tem pouco tempo que conheço o blog e estou adorando e por coincidência estou passando por uma separação bem complicada, força pra gente!!!
    Beijos

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  25. É, parece ser um bom livro!
    Pela resenha e pelos comentários ótimos também, acho que até vou ler! :)
    Beijinhos,

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  26. Não sei quanto ao livro, mas o filme de Ele não está tão afim de você foi algo que não me prendeu. Na verdade foi algo que me deixou meio "ahn?! o.O", sabe?! Nem o título, nem a capa me fizeram ter alguma vontade de lê-lo, mas as resenhas que já li (além da sua) me fizeram considerar - embora eu saiba que não vou fazer isso tão cedo.

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  27. Nossa parece bem interessante o livro, afinal ser solteira não é tãooo fácil como parece né? E realmente não era o melhor momento pra você ler.

    É difícil fazer com que as pessoas de fora do país tenham uma outra visão do Brasil por é essa a imagem que acaba indo pra fora.

    Mas o livro parece bem legal gostei.

    www.frozenlivros.blogspot.com

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  28. Julianna, passei por algo parecido. Meu namo terminou nossa relação de 3 anos alegando q só namorou na vida e q nunca teve um tempo só pra ele.
    Eu, é claro, chorei um balde e fiquei na merda por um bom tempo...
    Depois não foi tão ruim assim pq eu começei a pensar mais em mim, usei o tempo que eu ficava com ele pra me dedicar a tarefas construtivas... Tbm me aproximei das minhas amigas e pessoas queridas e adivinha??? Quando eu já estava conformada e começando a gostar da vida de solteira, ele pediu pra voltar...
    Agora não sei o que faço, mas aprendi que nada disso é o fim do mundo e que podemos ser felizes se nos permitirmos.. Que há milhões de coisas nos esperando do outro lado da ponte e que só não aproveitamos se não quisermos.

    Vc vai ver como é bom pensar positivo!!! E que tudo vai ficar bem com o tempo!!! Desejo toda a sorte do mundo pra vc!

    (Desculpa, mas enviei o mesmo comentário antes, mas com o email do meu irmão... não aceita o outro!!)

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  29. Eu li e simplesmente achei demais de bom!! me diverti e me identifiquei em várias partes do livro... e descobri que na verdade temos caracteriticas iguais independente da cultura ou país!!

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  30. Adoro quando encontro um livro que mexe tanto com a gente, mas talvez ele não tenho mexido na época certa com você, ou talvez sim, talvez se vc não tivesse nesse momento, vc deixaria passar muitos detalhes do livro, enfim... Gostei do post cheio de sentimento.
    Beijoo

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