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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Onde foi parar 2012? Uma retrospectiva...


2012 vai ficar marcado para mim como o ano que passou e eu não vi. Passou tão rápido que fiquei muito em falta com o Lost, mas eu juro que foram por bons motivos: eu vivi! Vivi como não vivia há anos. Vivi ligada no 220v e como se meu dia tivesse 48 horas.

Foi um ano recheado de muito-muito-muito trabalho esgotante, mas também um ano de boasfestas, bonsdrinks, openbares, maçazinhas, night crawlings e acima de tudo bons amigos. Velhos amigos (não só no tempo de amizade, mas também na idade, pois estamos claramente ficando velhas, não é Denise e Joana, e até você Bruna, uma velha de coração slash eremita quando põe na cabeça!),  e de amizades reencontradas ( Paula Becker, graças a deus não sou mais tímida, não é mesmo? E André, ainda não lembro porque a gente brigou!) e das velhas amizades virtuais que deixaram de ser virtuais (Tytyno)

Foi um ano de amigos que surgiram do inesperado, das noites divertidas, dos amigos dos amigos e da realização de sonhos literários.  Do sucesso do Floripa Book Club (/que-orgulho) surgiram as melhores noites de tagarelice sobre livros/filme/livros/filmes que não seriam a mesma coisa sem a Daniela, a Tays, Gabi, Gabi, Lucas, Duda, Laise, Kenia, Camila, Samanta e as supracitadas Bruna, Denise e Paula. 

Nesse ano tenho que admitir que também roubei, roubei muitos amigos da Bruna, e fiz muitas outras amizades por tabela. Essa galera supimpa me abraçou ao seu grupo como se eu fizesse parte dele desde o ensino médio (my wish pq seria menos velha agora). As melhores festas não seriam as melhores sem vocês Wal, Cindy, Pato, Vivi, Marilia, Zã, Yuki, Rods, Micheref, Roro, Wolf, Ale, Julia, Nath e tantos outros..

Foi um ano marcado pela importância da família nos momentos de felicidade, nas realizações e principalmente na perda. Tenho muito orgulho de fazer parte desse Hospício chamado Steffens! Aposto que meu vôzinho ChupaCabra está lá em cima rindo das nossas peripécias,  Deise, Max, Mari, Fe. 

Foi um ano de transformações físicas: foram 4 novas tatuagens em mim (duas delas literárias) e duas de presente para a Mary aka a melhor irmã do mundo (com ou sem social lazy slot), e um alargador, que segundo minha vó só fiz para matá-la do coração. Elas retratam, cada uma a sua forma, um pouquinho do sou e do que passei a ser, sejam quais forem os significados que tenham por traz de sua escolha. Tem até aquela com múltiplos significados, e cuja piada interna só pode ser contada para  meninas depois de alguns copos de bonsdrinks.
E tem a ultima que também foi a mais importante. Não só uma homenagem a minha paixão pelos livros, mas ao Lost in Chick Lit e a tudo que ele/vcs significam na minha vida há 4 anos. 

Foi também um ano de novas e ardentes paixões literárias, que posso não ter compartilhado aqui AINDA, mas que já foram devidamente comentados/analisados/surtados com as melhores amigas que uma Bookworm poderia ter. 

Claro que tive altos e baixos, inclusive muitas brigas ( principalmente entre o Dimka e a Katniss, meus gatos safados que me deixaram de cabelo em pé), mas talvez eu tenha finalmente encontrado o meu estado pessoal de nirvana. Sou uma pessoa bem mais tranquila, menos estressada e muito mais de bem com a vida, isso tudo, segundo minhas amigas, tomando bala no café da amanha, para me manter no meu estado característico de 220v.  O que só reforça que certas mudanças vem para o bem, e como vem!

Só espero que 2013 seja um 2012 turbinado com muito mais realizações, e muito menos procrastinação (principalmente aqui no blog). 

E  para manter a tradição "bridgetjonesana", nada como encerrar o ano com uma lista de Resoluções de Ano Novo, porque  quem sabe -na insistência  um dia você consegue realizar - para variar- pelo menos alguns itens da lista!


Resoluções de Ano Novo: 


Não vou: 
- Procrastinar a procrastinação da proscratinação, porque yeah eu to nesse estágio! ( DE NOVO, pq ñ custa sonhar!)
- Comer milhões de porcarias sem sentir uma pontada de culpa - de novo-; /denovo
- Engordar (+) para o motivo acima - de novo- /de-novo
- Esquecer de passar o protetor solar nos pés e ficar com aquela marca horrível igual estou hoje- pelo segundo ANO SEGUIDO /burrice
- Ler trocentos livros sem intervalo e não escrever a resenha logo em seguida (minha memoria de peixe-beta só piora essa situação);
- Deixar para fazer as faxinas de ultima hora, principalmente quando for fazer festa lá em casa;
- Gastar de mais  e ficar sem dinheiro para ver os shows das minhas bandas favoritas (por mais de uma vez);


Eu vou: 
- Parar de me preocupar de mais com tudo; /denovo
- Parar de ser reclamona, principalmente com coisas que possa mudar - de novo; /denovo
- Trabalhar com o que realmente gosto - de novo; (essa tá difícil decidir pessoal) /denovo
- Voltar para a universidade (mesmo que não tenha certeza para que curso ainda)- de novo;
- Terminar meu primeiro livro -Dois capítulos e um ano depois /denovo
- Postar no Lost pelo menos 3 vezes por semana, /denovo
- Bagunçar a casa no dia seguinte de uma grande faxina;
- Encontrar alguém (nerd/fofo/tatuado) que me faça feliz e que principalmente goste de mim pelo que sou;
- Ser mais segura, reservada, menos escandalosa, sem deixar e ser a Julianna que vocês amam/odeiam;
- Economizar para conhecer os Italianos (ops a Italia) em maio,
- Começar a academia e comprar meus patins de Roller Derby,
- Fazer mais tatuagens, e não aumentar o alargador;
- Me divertir mais, sair mais, beber mais, namorar mais - se isso for possível;
- E principalmente, cumprir todas essas resoluções!

Desejo a todos os envolvidos, sejam eles amigos, familiares, amigos virtuais ou leitores, um super 2013, com ou sem novas previsões para o Fim do Mundo/Apocalipse Zumbie. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Carcereiros de Drauzio Varella

Carcereiros
Drazio Varella
ISBN: 9788535921694
Editora: Companhia das letras
Ano: 2012
Número de páginas: 226   Onde Comprar:  Cultura


Há tempos sou fascinada pela criminologia.

Lembro-me quando ainda criança fazia questão de passar na banca de revista e vislumbrar as manchetes do famoso e sanguinário 'Noticias Populares'.
Já no primeiro ano de faculdade, me fixei no objetivo de me empenhar em psicologia jurídica.
Daí a estadiar no Centro de Internação Provisória para Crianças e Adolescentes foi um pulo.
Em um atendimento, tive a oportunidade de me deparar com um caso de adolescente em franco surto psicótico e a condução desse caso tornou possível que o convite a estagiar no Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário do Tribunal de Justiça de Minas Gerais fosse feito.
Atuei como estagiária de psicologia em presídios por quatro anos.
Creio que nunca esquecerei da primeira vez que entrei na Penitenciária Dutra Ladeira.
Fui convidada a atender um paciente com suspeita de estar alucinando por transtorno mental.
Após as devidas apresentações de credencial, fui orientada a entrar no prédio de segurança mais 'frouxa'.
Na portaria, o agente prisional me orientou a seguir reto e entrar num corredor a direita, assim eu fui.
Isso, até perceber que não havia agentes prisionais circulando comigo e todas as celas estavam abertas para o banho de sol.
Eu era a única mulher dentro da prisão e quase entrei no corredor errado, um preso acabou me ajudando a chegar do destino certo.
Dessa experiência, aprendi que ali naquele lugar estão depositados seres humanos e não selvagens completamente sem lei.
Me lembro a primeira vez que minha irmã entrou no presídio, ela cursou serviço social e optou por seguir meus passos na jurídica.
Nesta ocasião, ela chegou em casa surpresa e dizendo: 'Meus Deus, eles são como todos que conhecemos, quem diria?'
Há um imaginário coletivo de que as pessoas que desviaram sua conduta das leis são como aliens, ou que babam e gemem pedindo por sangue...
O mais curioso da penitenciária era entender como uma grande maioria (presos) era dominada por uma grande minoria (carcereiros).
Sou apaixonada pelo Dr Drauzio Varella desde essa época, que foi quando li 'Estação Carandiru'.
Posteriormente, li 'Por um fio' e me rendi completamente por sua humildade, simplicidade e sensibilidade.
Quando a Julianna me disse que tinha uma surpresa para mim e me disse o que era, fiquei nem êxtase!
Em 'Carcereiros', Dr Varella faz jus a todos os adjetivos que usei antes e a muitos outros.
Com a maestria de quem convive no meio penitenciário há mais de 20 anos, Drauzio nos relata a rotina de quem convive intimamente com a criminalidade.
Como a linha ética fica frágil, levando carcereiros a detentos e como o stress da profissão gera desgaste psicológico e alcoolismo.
Conhecemos curiosidades de cenas vividas na Casa de Detenção e em delegacias paulistas.
Drauzio nos mostra que, em alguns momentos, ele próprio se questionava sobre o cuidado que dispunha a cidadãos que foram covardes com inocentes.
Discorre sobre a postura da sociedade que condena a tortura, mas fecha os olhos para o que acontece no meio prisional, que além de torturar ativamente seres humanos, desumaniza o sujeito a ponto de impor-lhe celas super povoadas, com condições de higiene precárias (pra não dizer inexistentes), a alimentação de três vezes ao dia que os cidadãos de bem relatam pagar, não passa de lavagem e que projetos de reinserção social são inexistentes.
Um ponto alto do livro é quando elucida aquilo que nenhum meio televisivo fala, as gigantescas consequências decorrentes do massacre de 111 presos do Carandiru.
O fato é que, desde desse momento tragicamente histórico e de repercussão internacional, as facções criminosas tomaram força e seguidores.
A partir daí, assistimos estarrecidos uma São Paulo parada por ordem do crime organizado e rebeliões simultaneamente organizadas.
As pessoas se esquecem do funcionamento da psique humana.
Sujeitos que até então, viam-se em cumprimento de pena e sob a responsabilidade do estado, se viram a esmo e vulneráveis.
Qualquer pseudo-organização criminosa que oferecesse proteção ganharia participantes imediatos!
Nós, humanos, temos uma necessidade inerente de pertencer a um grupo, se não podemos participar da sociedade de bem, tombaremos a sociedade de mal.
A falta de perspectiva da maioria da população ovacionou o massacre do Carandiru a tal ponto que o responsável pela matança saiu a deputado e finalizou seu número de votação com '111'.
Enfim, um livro fantástico e extremamente bem escrito que só reforçam meus sentimentos pelo autor.
Para os que defendem a morte indiscriminada a todos os moradores de presídios, recomendo a leitura do capítulo 'Fabrica de ladrões' (pag 198 a 201) na tentativa de trazer a luz questões complexas e pertinentes.
Afinal, vocês já se questionaram como aquele bebê rechonchudo e fofo se tornou um estuprador, assassino, estelionatário, sequestrador??
Separei um quote para vocês.
Depois de divagar sobre os números de nossas infladíssimas prisões, Dr Dráuzio nos fala:
O lema 'lugar de bandido é na cadeia' é vazio e demagógico. Não temos nem teremos prisões suficientes. Reduzir a população carcerária é imperativo e urgente. Não cabe discutir se somos a favor ou contra: não existe alternativa. Empilhar homens em espaços cada vez mais exíguos não é mera questão de direitos humanos, é um perigo que ameaça a todos nós. Um dia eles voltarão para as ruas. (Pag 201)
Os estudos sobre criminologia são complexos e extensos, mas uma coisa é certa, tudo que se exclui da sociedade, que se marginaliza, toma forma e retorna ao seios social para cobrar sua quirela, ou buscamos projetos sociais substanciais e justos, ou seremos todos reféns do monstro que nós mesmos criamos e alimentamos.
Leitura obrigatória!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Russo Battlefield 3, de Andy McNab







O Russo (BattleField 3)
Andy McNab
Editora: Galera Rercord
Páginas: 350
ISBN:  9788501083876
Onde Comprar:
 Cultura | Book Depository



Quem olha o livro "O russo" de Andy Mcnab de relance, observa o Battlefield 3, e pensa “deve ser dicas de estrategia do jogo, um muito grosso por sinal, ou talvez mais jogo romanceado e com certeza sem nada a acrescentar...” ledo engano. O Russo, tem essa capinha bonitinha para incentivar, você gamer inveterado, a sair da frente do pc/xbox/ps3 e se aventurar no mais antigo universo de realidade virtual jamais criada, a literatura.

Primeiramente vamos falar de “Andy Mcnab” que é um pseudônimo, criado não para disfarçar um nome comum ou com a intenção de se desvincular de outros trabalhos, mas sim de  proteger de ameaças terroristas o ex-agente da SAS, que atuou contra o IRA e na primeira guerra do golfo ( que é contada em seu primeiro livro “Bravo Two Zero”, sem edição no Brasil) e em diversas operações “especiais” pelo mundo Andy McNab colabora como consultor na industria de cinema e de jogos como o BF3, e é realmente um Warlord que tem conhecimento de causa para livros de ação. Só para vocês terem ideia ele tem de enviar os manuscritos de cada livro que escreve para o ministério de defesa Britânico para serem analisados. Mas voltando ao livro...

O Russo conta a historia de Dima (apelido para Dmitri, e não Dinka, para as fãs de Vampire Academy como minha filha) um velho mas não enferrujado spetsnaz (é melhor ir acostumando com os nomes e siglas porque o livro está repleto). Dima, é um agente herdado da velha União Soviética que é “convocado” para uma operação de resgate no Irã que esta programada para falhar, o que leva em conta a velha teimosia russa  que não vai deixar de cumprir a sua parte no contrato.  E do outro lado da ação esta o sargento BlackBurn em operação para combater os rebeldes da PLR na fronteira do Iraque com o Irã.  Os dois agentes vão acabar lutando pelo mesmo objetivo mas em lados opostos com o objetivo de resgatar 3 ogivas portáteis atômicas de posse da PLR cada um tentado cumprir sua missão, mesmo que  isso os transformem em criminosos.

Diferente do jogo em alguns aspectos o livro complementa a ação do BF3, que esta mais focado no lado do Tio Sam, em capítulos curtos que ficam intercalando de um lado para o outro como em um roteiro de filme, com bastante ação e tiros recheados de equipamentos e técnicas militares que vão fazer qualquer gamer se sentir em casa digo no jogo. Sem contar que tem quase meia pagina de romance como era de se esperar.
A unica  decepção foi um pouco do final, mas a parte que falta você vai encontrar no BF3. Se gostar do livro jogue o jogo, se gostou do jogo leia o livro


A galera record também lançou do mesmo autor:
O Vingador
A Revanche
A Soldado


Essa postagem é uma colaboração do NERD MOR aka meu pai Maximiliam Steffens, que não apenas ficou empolgadaço com o lançamento do livro como o usou como desculpa para refazer sua história na versão do game.  Essa é sua primeira colaboração aqui no Lost, e vocês podem lê-lo divagando sobre TODOS os tipos de nerdisse no seu Blog CdeF.com.br, ou encontrá-lo pelos servidores de Day of Defeat pelo mundo a fora. Porque sim, meu pai é nerd e gamer com orgulho master, afinal, dá onde vocês acham que eu herdei minha loucura?



domingo, 19 de agosto de 2012

Promoção Tempest

Helo girls (and some guys)! 

Como prometido, volto hoje para lançar uma promo sobre o maravilhoso Tempest, que resenhei essa semana aqui no lost.
Não leu a resenha, corre lá e leia, porque faz parte das regras da promo. O prêmio são dois chaveiros ( plus marcadores e folheto).

As regras são simples:

Quer ter mais uma chance?
Divulgue a promoção em algum lugar e  poste o link de divulgação nesta postagem.


O resultado será dado pelo randon org, e levará em conta primeiramente os comentários na resenha seguido numericamente dos comentários das divulgações nessa postagem.

A promoção se encerra no dia 10 de setembro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cosmópolis - Don Delillo



Cosmópolis
Don Delillo
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 8535903763
Páginas: 197
Onde Comprar:
Submarino | Cultura | Book Depository

Quando a Jú me perguntou se eu gostaria de ler esse livro, pensei; "Robert Pattinson vai estrear o filme ainda esse ano, tem que ser bom".
Só não sabia se seria bom para mim, né?
O livro se propõe a narrar 'o dia D' da vida de um importante empresário mega milionário.
Eric Packer tem 28 anos e já é extremamente rico.
Constituiu sua fortuna através de boas negociações na bolsa de valores.
Eric casou-se há poucos meses, mas não pensem que isso é um indicativo de que vive uma lua de mel.
Na realidade, ele é um sujeito entupido de relacionamentos vulgares, que enriqueceu precocemente explorando as nuances da bolsa de valores, sem gerar empregos ou melhorias aos que estão a sua volta.
Ele acorda em sua mansão e decide atravessar a cidade em sua limousine, desafiando o trânsito pungente pela visita do presidente da república, simplesmente para cortar o cabelo.
Em sua travessia, ele encontra uma série de personagens que possuem laços superficiais em sua vida e acompanha por uma série de equipamentos tecnológicos sua absoluta derrocada.
Eric explora moedas e jogou todas suas fichas no iene que reage de forma contrária a esperada.
Entre encontros estranhos, reflexões sem propósito sobre a vida, a percepção de um grande falência financeira e emocional, Eric se depara com acontecimentos aleatórios na cidade, acontecimentos irreais.
Elise, sua 'consorte', cada vez que o encontra percebe suas traições e a cada instante confirma a impossibilidade de se manter num relacionamento tão superficial e sem valores.
É bizarro, mas enquanto faz sua jornada nas ruas de Manhattan, ele encontra Elise várias vezes aleatoriamente.
Considerei o livro perturbador, sei que é um adjetivo amplamente usado para descrever esse livro, mas não há uma definição melhor.
Sua narrativa é angustiante, psicótica, fragmentada.
Definitivamente, não faz meu gênero.
Encontrei muita dificuldade em me concentrar na leitura, sem contar que os sentimentos de desprazer foram constantes.
Até fazer essa resenha foi um grande desafio.
Por pouco ela não virou uma única linha! hehe
Como já disse, esse livro está virando filme e estréia em setembro com a estrela 'crepuscular' Robert Pattinson.
Infelizmente, quando um livro me causa tanto desagrado ele me impele do filme de forma definitiva, já vi isso acontecer antes.
Com isso, não posso prometer ver o filme.

sábado, 11 de agosto de 2012

Tempest de Julie Cross



Tempest
Julie Cross
Editora: Jangada
Páginas: 366
ISBN: 9788564850095
Onde Comprar:
 Cultura | Book Depository
Fiquei muito templo refletindo e vasculhando minha memoria de peixe beta para poder dizer a vocês: Tempest, da autora Julie Cross lançado aqui no Brasil pela Editora Jangada, é o primeiro livro cuja temática central é viagem no tempo que eu já li. O que é uma surpresa até para mim, fã de carteirinha de sci-fi, tanto literário quanto cinematográfico. Eu sei que quase todas vocês ja viram as minhas fotos da Audrey Niffenegger autografando meu A mulher Viajante no Tempo, mas eu ainda não o li ( funny procrastination fact). Eu também sei que quase todas vocês  sabem que uma das minhas series favoritas é O guia dos Mochileiro das Galaxias do Douglas Adams, que por sua vez possui sua cota de viagem no tempo, mas cujo tema central não pode ser descrito como tal. Don't Panic! Se você não sabia nada disso ( e nem tem interesse de saber, diga-se de passagem), não tem importância mas eu simplesmente não podia começar essa resenha sem enfatizar minha completa perplexidade sobre esse fato aleatório.

Pausa para dica aleatória do meu eu presente sobre series chicklitianas de viagem no tempo: (must see) Being Erica. Volte no tempo e leia a postagem do meu eu passado sobre essa serie de tv canadense MARA /aloka
Mas vamos ao que interessa... 

Tempest conta a historia de Jackson Meyer,  um universitário que viaja no tempo. Yes, that's cool right? Mas se eu dizer que apesar dele poder voltar no tempo ele não consegue alterar o passado?  Continua sendo divertido, não é? E até muito mais descompromissado, tirando o fato que ele vê sua namorada levando um tiro por estranhos que invadem o quarto da garota a sua procura,  e  de que  tem quase certeza que seu pai seja membro de uma organização secreta ( possivelmente da CIA).  Como será possível ele alterar o seu  o destino e salvar Holly, entender a sua história, e descobrir porque ele virou essa "aberração" enquanto sua irmã gêmea faleceu com câncer no cérebro?  Tempest é uma história repleta de reviravoltas, e a minha dica é ficar longe da orelha do livro, que na minha humilde opinião revela um pouquinho  a mais do que uma sinopse deveria revelar. Leia sem medo, mas preparado para grandes emoções.

"Esqueçam tudo que você já ouviu sobre viagem no tempo".  Diz Jackson Mayer em certa altura de Tempest, e eu não poderia encontrar frase que melhor descreva a mitologia nota dez de Julie Cross. Eu poderia passar a metade da resenha explicando os saltos no tempo, os meio saltos, a base, as mudança de base e outros diversos conceitos super bem estruturados da narrativa, mas por hora basta  vocês saberem que é simplesmente a melhor mitologia dentre as minhas leituras fantásticas do ano. Julie soube na medida certa criar uma mitologia diferente, complexa e detalhada e - o mais importante - soube fragmentá-la e desenvolvê-la durante a narrativa sem em nenhum momento, nem por um segundo, deixar o livro cansativo devido ao excesso de explicação, muito comum em livros do gênero, principalmente em início de series, como é o caso. 

Outra coisa que me deixa vibrando é o fato do narrador ser um garoto. Yep! Não sejamos preconceituosas garotas, mas é fato consolidado que muito mais que 50% da literatura jovem adulto é narrada por garotas. E não há nenhum problema nisso, eu adoro, vocês adoram, todas nós adoramos, mas e os garotos o que acham?  Alias garotos, me digam- mesmo- o que vocês acham sobre o assunto? Eu simplesmente adoro essa inversão de papeis, porque gosto de ver o mundo (mesmo que ficcional) pela perspectiva masculina, independente da temática, sendo que um narrador fofo como o Jackson é um bônus simplesmente apaixonante! E em Tempest, fofurisse nerd, não  está presente apenas no protagonista, levante as mãos quem sempre se apaixona pelo carinha nerd secundário (o/ o/ o/), neste caso o inteligentíssimo do Adam.  E Holly,  a principal personagem do sexo feminino e  ponto chave da história, por sua  vez tem milhões de pontos positivos por ser uma garota legal, em todas as suas versões temporais.

Mas isso tudo é fichinha em comparação ao turbilhão de emoções que é Tempest. Eu não conseguia colocar o livro de lado, pois a narrativa é pá-pum-pá-pum ( sim, estou usando uma aliteração para você ver o nível da empolgação). Você não tem tempo de respirar entre uma página e outra, tamanha a aventura que é a história.  Com certeza vocês vão sofrer da síndrome "eu não consigo virar as paginas rápido o suficiente muito menos largar este livro até terminar". Eita agilidade, Dona Julie Cross! Só não vale viajar no tempo e pular para as ultimas paginas, tentando descobrir o final. Não adianta nadica de nada, porque /shame, eu tentei!

Uma salva para a autora que arrasou no seu debut. E uma salva para a Editora Jangada por trazer esse livro que me passou completamente despercebido durante minhas pesquisas internacionais. Amei-amei cada santo detalhe ( inclusive a diagramação), e mal posso esperar pelo lançamento de Vortex, que só vai ser lançado lá nos EUA em janeiro de 2013 /chora!


E agora se vocês me permitem, vou encerrar essa postagem com uma historinha. Estou aqui hoje escrevendo essa resenha no horário da minha soneca pós-escravidão (aka trabalho) de sábado pois fui persuadida, ou melhor coagida, por minhas melhores amigas (aka Denise e Bruna) a tomar tenência na vida e voltar a fazer o que eu realmente gosto de fazer, no intuito de parar de reclamar da minha vidinha medíocre. Isso porque tecnicamente nem elas e nem eu aguentam minhas desculpas  a procrastinação rotineira e falta de foco ( sim a sinceridade abateu minha pessoa e estou detalhando essas coisas paras vocês,  pois então). O nível da coação beira a chantagem, e como o blackmail vale a companhia da minha parceira no crime na festa de hoje. Estou aqui abdicando das horas necessárias de sono, ganhando olheiras de panda, mas especialmente a companhia da supra citada Bruna. Vocês não acham mais do que justo? Agora não tem jeito my friend, Barbiekill tonight baby! 

Se você achar que a história compartilhada for uma perda de tempo faça o favor de voltar a quantidade de tempo necessária para você ler esse paragrafo, porque enfim, essa sou eu. 
Julianna Stefens, sábado, 11 de agosto de 2012, 15:51, orversharing com orgulho.


Ps: Fiquei de olho que amanha ou segunda vai rolar Promo relâmpago de dois chaveiros lindos de Tempest!


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Silêncio de Becca Fitzpatrick



Silêncio
Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Páginas: 301
ISBN: 9788580571318
Onde Comprar:
Submarino | Cultura | Book Depository
Sou fã do Patch. Patch é pra mim o único anjo pelo qual  faço questão de suspirar. Patch é encantador e eu não me importaria de ser chamada de Anjo, por mais brega que considere. Mas a verdade é que tive uma dificuldade imensa de entrar no clima de Silêncio. E não é porque eu não curta a serie, eu adoro!
Refleti muito sobre os motivos que me levaram a enrolar a leitura por quase 5 meses, e ficou claro que o motivo básico é que eu mal lembrava do enredo de Crescendo (cuja resenha vocês podem ler aqui). 
Para resumir, Crescendo foi o primeiro livro que conseguir terminar de ler após uma duzia de livros abandonados no pós-separação meets antidepressivo. Quem já iniciou tratamento com esse tipo de medicação sabe que é bastante complicado, hiperatividade meets falta de atenção que resulta em "no reading whatsoever". 
Ao iniciar a leitura de Silêncio, meses atrás, não consegui me conectar porque faltava alguns detalhes perdidos na minha memoria de Dori. E eu sou chata com isso, tenho que lembrar tudo nos mínimos detalhes para conseguir aproveitar bem uma sequencia. Acabou que eu perdi o entusiamo e enrolei a leitura até agora. Quando sentei para reler boa parte de Crescendo, e relembrar tudo que havia apagado, enganchei em Silêncio e me empolguei novamente com meu anjo preferido.

A partir dai, Silêncio virou outro livro.

Nora é libertada de seu cativeiro sem nenhuma memória. Ela não lembra de Nefilins, arcanjos, anjos e muito menos de Patch, mas ela sabe que tem algo errado. Na sua ausência sua mãe começou a namorar  Hank Millar, o pai da escrotissima Marcie, e tudo a respeito desse relacionamento cheira a encrenca. Seus sonhos estão sendo invadidos por olhos negros que ela não tem ideia a quem pertencem, e isso não é tudo, ela está certa que está tendo ilusões acordada. 
Instigada por uma serie de sensações estranhas, sem saber em quem pode realmente confiar ( e não é que sua amiga Vee anda super estranha e anda mentindo para ela na caruda?) ela decide que só vai sossegar quando descobrir tudo por traz do seu sequestro.
É ai que surge novamente Scott, seu amigo-Nephlin-de-infância, cheio de informações, e Jev um cara misterioso que a faz sentir borboletas no estomago. 

Eu adoro odiar a Nora. Essa é a mais pura e simples verdade. Enquanto ela tem uma serie de características que prezo e adoro em protagonistas adolescentes, ela também é capaz de me irritar profundamente. E posso ser estranha, mas é esse tipo de coisa que eu adoro em um livro.  Adoro livros que me causam reações fortes, antíteses que se complementam e fazem a história de alguma forma  sair do papel.  É  muito-muito mais envolvente que certas protagonistas mocoronguinhas que estão sempre perfeitas-e-certas-e-prontas para o seu amado. Nora é altiva, é decidida, mas muda de decisão como muda de roupa. E em Silêncio fui obrigada a dar uma trégua, por que -coitadinha /sem-ironia- ela não lembrava de lhufas. Então só uma coisa me irritou profundamente: ela ficar repetindo Jev pra cá e Jev pra lá. Jev- JEV- J-E-V. Caracoles (permita me dizer que estava pensando em outra palavra nada educada) é o Patch, acorda loucona! Que nome irritante, poxa =x

Esse nome me irritou tanto que eu estava ficando agoniada até com o meu anjo queridinho. Mas -thx god-, logo as coisas foram resolvidas e eu pude suspirar tranquilamente. 

A trama de Silêncio é super envolvente, e bem mais eletrizante que a de Crescendo, um ponto que muitos reclamaram da seqüência do aclamado Sussurro. E essa amnesia de Nora só
Ajuda no desenvolvimento da mitologia, algo que eu havia comentado no primeiro livro da serie. Se no primeiro livro quase não vemos os detalhes basicos no qual se apoiam a história, e se em crescendo somos bombardeados de tanta informação que ele chega a ficar um pouco cansativo, em Silêncio Becca encontrou o ponto perfeito entre ambos. Apesar dos meus tropeços na leitura, achei essa sequencia super consistente, interessante e com um ótimo gancho no final. Só espero que o próximo livro da saga não demore tanto! Queremos muito mais Patch, não é girls?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Beginners - iniciando a ser feliz

 Cronicas
Coluna de Crônicas sobre o cotidiano, romance, literatura e universo feminino. Postagens quinzenais com o autor Celso Faria, além de participações especiais.
Não deixe de ler as outras postagens da coluna. Clique aqui!



Assisti a um filme que me deixou bem impressionado. Begginers traduzido porcamente para o Brasil de Toda Forma de Amor. Na tela (ou no DVD) a história de Oliver interpretado por Ewan McGregor, um publicitário que acaba de perder o pai que se assumiu gay aos 75 anos, após a morte da sua esposa e mãe do rapaz. O filme narra três períodos da vida do personagem principal: a infância com a genitora, os últimos dias do pai e a história de amor com uma moça que acaba de conhecer, Anna.

O que mais me tocou no filme foi ao ouvir dos lábios de Anna a fala: - Por que você afasta todo mundo que gosta de você?. – O mais interessante em tudo é que não percebemos nenhum movimento de Oliver a fim de fazer com que as pessoas se distanciem dele. Ele é apenas um sujeito fleumático, às vezes melancólico e triste. Mas, não causa brigas, não discute ou faz um papelão no meio da rua ou usa drogas ou é alcoolatra ou qualquer outra coisa que nos salta aos olhos.

E foi a partir dai, após os créditos que parti para fazer o percurso inverso da história para tentar entender onde estava o trabalho do personagem ao afastar as pessoas dele. Sim, ele é um rapaz que não toca nas pessoas. Ele e sua mãe têm uma forma engraçada de mostrarem cumplicidade, ela brinca atirar nele e Oliver finge morrer. Algumas vezes, a senhora até pede para que interprete melhor a morte. Mas, não se tocam! A relação com seu pai é distante, mesmo estando no hospital sempre com ele. É bem burocrático em suas funções: dá os remédios, faz leituras, ouve os médicos e até mesmo o observa de longe. Mas, nunca se aproximam. No máximo, em um momento do filme, pegam na mão.

Quando Anna aparece na história não há contato entre eles. Aliás, até mesmo as cenas de sexo não são vistas, aparecem já no dia seguinte, debaixo dos lençóis, tudo subliminar. Não se beijam, não andam de mãos dadas. Mas, não pense que ele seja frio. Oliver é atencioso, busca as coisas dela em seu carro, abre sua casa, arruma a cama, faz comida e pode até lavar as suas roupas... Distantes.

Quantos de nós vivemos relações afetivas, amizades, namoros e até casamentos cumprindo todas as tarefas típicas de cada uma delas e nos esquecemos de nos abraçar, de nos sentir. Podemos até dizer que fulano ou beltrano é o melhor amigo, mas nunca damos um abraço, um beijo e somos verdadeiramente afetivos. Claro, que afabilidade não se mostra apenas por meio do toque, mas quantos de nós deixamos que as rotinas diárias nos afoguem e nos façam viver perto, mas distantes. Falamos da roupa por lavar, da compra no mercado, da festa do final do ano, até mesmo da viagem de férias, mas esquecemos de nos tocar e nos sentir. E ao nos conectarmos podemos finalmente nos sentir felizes e, como diz o filme, nessa arte, muitos de nós, ainda somos iniciantes, mas precisamos começar.

terça-feira, 3 de julho de 2012

2x1 Presentes da Vida, Emily Giffin

 2por1
Um livro, duas resenhas (por duas loucas). Coluna aleatória em dupla. Em que compartilho minhas loucuras literárias com minha amiga e colaboradora Denise Ayres.
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Esse video tá pronto desde a Páscoa, ou seja, MEA CULPA AGAIN. Eu sou uma procrastinadora compulsiva, e a preguiça só não me mata porque eu  já sou imune.
Então bora falar de Presentes da Vida, que agente é muito fã girl e o video está hiláriamente repetitivo. Tem até participação especial da blogosfera literaria no meu algum de fotos /oiq





Presentes da Vida
Emily Giffin
Editora: Novo Conceito
Páginas: 383
ISBN: 9788563219947 Onde Comprar:
Cultura | Submarino |Book Depository






Sinopse
Sabe a Darcy de O noivo da minha melhor amiga, aquela loirinha irritante interpretada pela Kate Hudson no filme? Esse é o livro dela, e se inicia praticamente em seguida ao final do supracitado. Nesse livro passamos pela metamorfose do seu amadurecimento,sua gravidez e conhecemos mais do seu romance com Marcus. Grande parte do livro se passa em Londres, na casa do amigo de infância da dupla de amigas, Ethan. And welll, o resto vocês terão que ler para saber.

 Deixa só eu confessar uma coisa: odeio escrever as sinopses. E hoje estou particularmente sem saco, parte preguiça/ parte amor pelo livro. Então indico a sinopse do skoob, porque a minha tá péssima /sincera.


Comentários


Julianna Steffens :
Eu já resenhei Something Blue aqui, por isso não tenho muita coisa para falar, a não ser: me perdõem queridos leitores que aguentarem os 17 min de fangirling.
Emilly Giffin é, para mim, uma das melhores autoras do chick lit mundial. Seus livros são realistas, dramáticos, inteligentes e tragicômicos.  Dentre todos, Presentes da Vida é de longe o meu preferido. Tanto que quando a Novo Conceito enviou para os parceiros os livros eu mal pude esperar. Fui correndo pegar o  o da Denise emprestado, que por um acaso do destino- e ou letras do alfabeto-  o dela sempre chega sempre 3-4 dias antes dos meus, apesar de morarmos na mesma rua. Li, ri, chorei e fuio alvo de olhares estranhos, sentada no shopping esperando a dona do mesmo.  Terminei as ultimas paginas aos prantos e só não fui para uma festa de aniversário parecendo um racoon  porque por intervenção divina a make do dia era a prova d´agua. Tudo isso para chegar em casa e descobrir que meu livro só chegou 24 horas atrasado. O que foi um milagre, e só me fez ficar com vontade de ler tudo de novo.

Denise Ayres :
Sou reconhecidamente fã de Emily Giffin, creio que isso não seja nenhum segredo.
Com sua Darcy (a noiva traída), Emily despertou sentimentos extremos e antagônicos em mim.
É impossível não antipatizar com a irritante superficialidade e futilidade da personagem. Assistir seu declínio e decadência, como resultado de uma vida de escolhas equivocadas e desleais, se torna perversamente prazeroso.
Mais ou menos como: "aprende, sua perua"!!!
Porém, Emily tinha planos para nós leitores (ela sempre tem).
Darcy mostra que SER humano é ir muito além da imutabilidade, adaptar-se as circunstâncias e lutar pela sobrevivência é algo que está inscrito em nosso DNA.
Darcy caí! Despenca, para ser precisa, mas aprende com seus erros e torna-se uma heroína que dobra seus leitores a reverências.
Assumo que me dobrei a essa garota, ela é especial!
Essa é a mágica que a Sra Giffin é mestre, nos mostrar que tudo é relativo do ponto de vista e circunstância de quem vive o problema, portanto, não há certos e errados e sim, focos de observação.
Descobrimos que Darcy mesmo em seu momento "borralheira" foi o melhor que pode com o que teve de criação.
Vê-la se redescobrir como sujeito foi uma experiência única para mim, terminei o livro aos prantos e não era de tristeza, simplesmente emocionante!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Resultado Promoção: My book is lost 3

Após 414 entradas finalmente chegamos ao grande dia!!



Julia, aguarde meu e-mail!
Semana que vem tem mais "My book is lost", pessoal!!!

Paula Pimenta em Floripa

Já pode dizer: THX GOD, FINALLY? /todascomemora
Porque galera, esperamos por isso faz quanto tempo?
Então fiquem ligados, sexta-feira é o dia de receber a queridissima, especialissima, foferrima Paula Pimenta aqui na Ilha da Magia, para o lançamento de Fazendo meu Filme 4!
Marquem na agenda, desmarquem qualquer compromisso para sexta-feira a noite e venha encontrar a galera na Livraria Catarinense do Shopping Beiramar as 19:30.
Estarei lá empolgadíssima com vocês e o resto da turma do Floripa Book Club.


terça-feira, 19 de junho de 2012

O diário da mariposa de Rachel Klein


O diário da mariposa
Rachel Klein
Editora: Planeta
ISBN: 9788576658016
Páginas: 336
Onde Comprar:
Submarino | Cultura | Book Depository
Sou devoradora de livros de vampiros, leio todos os estilos. Adoro!
Considero os sugadores de sangue o que há de mais sensuais e misteriosos no mercado editorial, acompanho várias séries por causa disso.
Quando começou o 'burburinho' sobre o lançamento de "O diário da mariposa", fiquei muito intrigada.
Todas as impressões dos leitores que vi eram boas e relatavam o livro como um suspense psicológico permeado de mistério.
Me fisgou!
Julianna me disse que tinha recebido para resenha, mas não estava interessada, então, me propus a isso. 
Assim... aqui estou!
O livro começa com a narradora dizendo que depois de anos de tratamento psiquiátrico foi aconselhada a publicar seu diário, sendo este, um relato de suas experiências durante a década de sessenta.
Essa menina é enviada a um internato após o suicídio do famoso pai poeta. 
Sua mãe não suportando lidar com o luto, resolve que não lidará com a filha também.
Nossa menina vai contando sua rotina diária com os professores, os colegas, a grande amiga Lucy e com as contravenções comuns da adolescência.
Até que uma nova aluna entra na escola, Ernessa.
A entrada de Ernessa reorganiza a turma e nossa protagonista passa a desenvolver uma paranoia relacionada essa garota.
Algumas mortes misteriosas reforçam o conceito que Ernessa seria responsável pelos acontecimentos e pouco a pouco a narradora desenvolve uma teoria de que essa menina fosse uma vampira.
Paralelamente, Lucy vai se distanciando da melhor amiga e se aproximando de Ernessa, para desespero da relatante.
Nossa protagonista tem um comportamento simbiótico, beirando psicose, com Lucy e sua 'perda' para Ernessa traz grandes consequências.
Na realidade, sua extrema obsessão por Ernessa a isola socialmente e ela não se dá conta.
Ao mesmo tempo, sabemos que nas aulas de literatura, o professor está introduzindo livros com temática gótica.
Até onde é imaginação, até onde é indução por leitura, até onde é realidade?
Não sabemos, o que temos é somente a descrição de acontecimentos feito por essa adolescente desequilibrada. Não temos fatos.
O que é Ernessa afinal?
Confesso que fiquei frustrada com essa leitura, foi cansativa, lenta e inconclusiva demais para meu gosto.
Fiquei triste, havia criado grandes expectativas que não foram nem de longe supridas e me senti uma 'ilha', pois estou sozinha na rejeição a obra de Klein.
Até cumprir minha missão de resenhar foi tarefa árdua, não tinha vontade de voltar minhas memórias ao tema.
Melhor sorte aos que, por ventura, queiram se aventurar nessa experiência.
Nos EUA virou até filme.

sábado, 2 de junho de 2012

Filosofia da Bicicleta

 Cronicas
Coluna de Crônicas sobre o cotidiano, romance, literatura e universo feminino. Postagens quinzenais com o autor Celso Faria, além de participações especiais.
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Gosto muito de andar de bicicleta e não é a primeira fez que escrevo sobre o tema. Essa minha admiração, penso eu, se deve por ter sido o filho mais novo e acabava sempre sozinho com as minhas duas rodas. E foi com ela que fiz as minhas primeiras brincadeiras e criei muitas fantasias. Hora eu era motorista de ônibus, hora estava na minha Ferrari, hora era uma criança, apenas assim, procurando e desvendando caminhos. Que divertido!

Aprender a andar de bicicleta tem seu fascínio. Tem gente que usa rodinhas especiais e vai tirando-as, aos poucos. Em alguns momentos da vida um adulto decide que é hora também de extraí-las, de vez, e lá se vai tentando se equilibrar. Outros, como foi meu caso, o pai investe um tempo para te ajudar. Segura no banco e vai te empurrando. Em alguns momentos te solta. Avisa: - Agora vai! - Em outros, não diz nada. Você se percebe sozinho e capaz.

Também é preciso aprender a cair e se levantar. Limpar os machucados e chorar pode não ser a melhor solução para tantas quedas. Para uma criança de verdade, ter vários ferimentos é normal. É o ônus e o bônus de querer andar sobre duas rodas.

Eu fico pensando como tem a ver tudo isso com a arte de viver e de se levantar – e se equilibrar – em vários momentos da vida. Daí basta você encaixar no que está vivendo. Pode ser após uma separação ou morte de alguém querido ou decisão profissional ou saída da casa dos pais para se casar ou... São tantos “ou”. Mas sempre haverá a necessidade de saber se equilibrar. Sem medo de, quando necessário for, colocar umas rodinhas para dar maior segurança.  O reforço pode ser o de ligar para sua mãe quando se sentir só. Quem sabe, matricular-se em vários cursos ou atividades após uma separação. Viciar-se no Facebook...

O importante também é estar preparado para cair, machucar, sangrar e chorar. Sabe como é isso? Já pensou se chorar toda vez que cai da bicicleta? Por isso, a primeira vez é possível, na segunda, talvez, na terceira é ridículo. Por isso, ligar numa bebedeira para a pessoa amada pode ter um valor pedagógico. Faça! Pode ser as "rodinhas" para se equilibrar, no início. Uma hora você vai perceber que seu papel é ridículo. Por isso, sou da filosofia que se deve chorar como se estivesse numa novela mexicana quando preciso for. Ou sorrir, quando a vida lhe possibilita, sem vergonha da mesa ao lado.

Pense um pouco na filosofia que o simples ato de se equilibrar naquelas duas rodas pode te ajudar no seu problema. Talvez te auxilie a viver mais leve, sem vergonha de cair e entender que o equilíbrio adquire-se com o tempo.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Promoção My book is Lost 3ª edição


Estamos empolgadas nessa promoção em parceria. Então, nós, Julianna/Lostinchicklit e Denise/My book is, sortearemos dessa vez: O Sonho de Eva (do Chico Anes), Anna e o Beijo Francês  (Stephanie Perkins - delicioso), 16 marcadores e 2 livretos.

Regras
♥ Ser seguidor do Lost e do My Book is...
♥ Ter um endereço de entrega no Brasil;
♥ 
Entradas válidas até o dia 25 de junho de  2012.

Chances Extras

Como o nome já diz, as chances extras são participações complementares para quem quiser ter mais oportunidades de ganhar a promoção, no entanto, elas não são obrigatórias .  Convido-os a divulgarem o quanto quiser!


 Preencha o formulário novamente a cada participação extra.

♥ Você pode divulgar no seu blog, twitter, facebook, orkut, tumbler, skoob (e outras redes sociais), basta apenas colocar um link direto para a sua divulgação. 

♥  
"Curtir" a pagina do Lost in Chick Lit (aqui e do  My Book is no Facebook (aqui), basta colocar Curti +  seu Nome.

♥ 
Para divulgações no Twitter, você deve seguir o @LostinChickLit e a @deniseayres e tweetar  (com o intervalo minimo de 4 horas) a  seguinte frase:


#sorteio My Book is Lost III com  @lostinchicklit e @deniseayres http://migre.me/9hDzk

Se  ao final da promoção o vencedor  não tiver  seguido  todas as regras     será desclassificado e o  sorteio será feito  novamente.



Promoção encerra dia 25/06/2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Resultado Promoção: My book is lost 2!!

Outra promoção que se encerra...
Hoje conheceremos mais um vencedor!
Depois de 457 entradas a sorteada é:



Parabéns, Dyana!!!! Aguarde meu e-mail com instruções!
Quem não ganhou não fique triste, teremos novidades em breve.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Na minha Caixa Postal # n°28

 Na minha Caixa Postal
Seção inspirada no  "In my Mailbox" do blog  The Story of Siren. Em que compartilhamos os livros que chegaram pelo correio, no meu caso para a minha Caixa postal.

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Estou a duas semanas tentando postar esse Na minha Caixinha Postal, mas as viagens, visitas e dramas familiares me mantiveram afastada da minha vida blogueira.  O video foi gravado na PÁSCOA. Jesuismiacuda! Pouca vergonha é pouco, não é galere?

Prontos para mais um videos vergonhosamente hilário da Dona Julianna e sua fiel escudeira Denise Ayres?




Livros  que aparecem no video
♥A garota de Papel (Guillaume Musso) - Submarino  | Cultura
♥Garota Replay (Tammy Luciano) - SubmarinoCultura
♥Cruzando o Caminho do Sol (Corban Addison) - Submarino | Bookdepository | Cultura
♥O espião (Clive Cussler, Justin Scott)- SubmarinoCultura
♥A maldição de pedra (Cornelia Funke) - Submarino | Bookdepository | Cultura
♥As Esganadas (Jô Soares) - Submarino | Cultura
♥Antes de dormir (Watson, S.J.) - | Bookdepository | Cultura
♥Nas sombras (Jeri Smith-ready  ) - Submarino | Bookdepository | Cultura 
♥To die For (Christopher Pike) -  Bookdepository 
♥Um gosto de Vida (Susan Mallery) - Submarino | Bookdepository | Cultura   
♥Raylan (Elmore Leonard) -  Bookdepository | Cultura 



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Resultado da Promoção Rainha da Fofoca: Fisgada

Tardou mas não falhou!
Juro que tinha esquecido - varias vezes - e toda vez que tentava o Sortei.me me trolava e não queria sortear. MASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS de hoje não passa! Já que meu dia foi trolado por Murphy, achei que vocês mereciam uma felicidade nessa segunda-feira do capeta =x
ENTÃO Quem ganhou Rainha da Fofoca Fisgada foi :
Raquel sua linda, entre em contato comigo via face ou email (julianna@lostinchicklit.com.br), você tem 3 dias pra me mandar seus dados  =*

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Promoção My book is Lost - Segunda Edição


Já que vocês gostaram da primeira edição, resolvemos repetir a dose. Então, nós, Julianna/Lostinchicklit e Denise/My book is, sortearemos dessa vez: Presentes da vida (da fofíssima Emily Giffin), Garota Replay  (Tammy Luciano), diversos bottons, 24 marcadores, 5 livretos e um postal do selo brasileiro.

Regras
♥ Ser seguidor do Lost e do My Book is...
♥ Ter um endereço de entrega no Brasil;
♥ 
Entradas válidas até o dia 10 de maio de  2012.

Chances Extras

Como o nome já diz, as chances extras são participações complementares para quem quiser ter mais oportunidades de ganhar a promoção, no entanto, elas não são obrigatórias .  Convido-os a divulgarem o quanto quiser!


 Preencha o formulário novamente a cada participação extra.

♥ Você pode divulgar no seu blog, twitter, facebook, orkut, tumbler, skoob (e outras redes sociais), basta apenas colocar um link direto para a sua divulgação. 

♥  
"Curtir" a pagina do Lost in Chick Lit (aqui e do  My Book is no Facebook (aqui), basta colocar Curti +  seu Nome.

♥ 
Para divulgações no Twitter, você deve seguir o @LostinChickLit e a @deniseayres e tweetar  (com o intervalo minimo de 4 horas) a  seguinte frase:


#sorteio My Book is Lost II com  @lostinchicklit e @deniseayres http://migre.me/8DKcX

Se  ao final da promoção o vencedor  não tiver  seguido  todas as regras     será desclassificado e o  sorteio será feito  novamente.



Promoção encerra dia 10/05/2012

Resultado Promoção: My book is lost!!

Um mês delicioso de promoção e hoje chegou o dia do esperado sorteio!!
Que rompam os tambores!!!!
Depois de 485 entradas a sortuda que leva esse kit é:





Bruna, o contato será feito por e-mail! ;)
Não fiquem tristes os que não ganharam, outra promoção fresquinha entra ainda hoje no ar!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

As Esganadas de Jô Soares


As esganadas
Editora: Companhia das Letras
Autor: Jô Soares
Páginas: 264
ISBN: 9788535919752
Onde Comprar:
Cultura | Submarino

Sou fã de longa data do Jô.Ainda me recordo de quando assistia do corredor - escondidinha - 'Viva o gordo'. Era criança e estudava cedo.
Morava em São Paulo e para pegar a aula das sete, acordava as cinco da matina.. ohhh nostalgia!
Enfim, esse é o terceiro livro que leio desse autor. Passou por mim: "O xangô de Baker Street" e "O homem que matou Getúlio Vargas".Sempre no mesmo estilo, romances policiais recheados de tiradas engraçadas. Em "As esganadas" não podia ser diferente.

Já no início do livro, somos apresentados a um perigoso e excêntrico assassino: Caronte.Caronte é dono da mais prestigiada funerária do Rio de Janeiro da década de 30 - A esfinge.Sujeito acima de qualquer suspeita que esconde um passado nebuloso.Após anos de um relacionamento conturbado e abusivo com sua mãe, enfim, Caronte dá cabo da gorda portuguesa.
Desde então, caça sistematicamente sua mãe nas gordas que selecionada pela cidade. Método de morte?
As entope de comida portuguesa, usando as receitas da falecida matriarca.
Sua emboscada é realizada com a sedução do paladar, armando barracas de degustação de doces finos, ele atrai sua presa.

As mortes são violentas. Literalmente, entope uma a uma das gordas que sequestra com comida e sempre arranca seus olhos.

Situando-se na provinciana cidade do Rio de 1938, tais acontecimentos provocam comoção, revolta e pânico na população.
Buscando solucionar o mistério 'das esganadas', o delegado Noronha e seu ingênuo auxiliar Calixto contarão com a ajuda inusitada de um perspicaz ex-detetive português, Tobias, e da sedutora repórter Diana.
Para desenvolver essa história, Jô fez uma caprichada pesquisa sobre o Rio de Janeiro desse período, sobre a anatomia e patologia humana e sobre a culinária portuguesa.

Momentos eu me apetecia com os pratos portugueses e logo em seguida me horrorizava com o destino deles. Durante minha formação, tive um professor maravilhoso de psicanálise que dizia que Jô Soares dominava a arte da felicidade por transformar tragédias em humor. Esse livro é um excelente exemplo disso.
Jô nos apresenta cada vítima e juro que torci por cada uma para que não tivessem o mesmo destino. Já sobre o quarteto investigativo, me apaixonei por todos!
Porém, guardei um carinho mais efusivo por Calixto, em sua imensa falta de cultura e discernimento, e por Estevez, que encontra-se no outro extremo, ponderando e raciocinando agilmente, sem denotar arrogância perante a incompetência de seus companheiros de labuta.

Com uma história simples e bem amarrada, Jô, novamente, nos cativa e apesar de ter achado o inicio enfadonho, ao terminar a leitura, me senti órfã.