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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Entrevista com Jill Kargman

 Ao começar a leitura do primeiro mom lit lançado pelo selo Essência da Editora Planeta, Mães em Guerra,  chorando de tanto rir sabia que tentaria uma entrevista com sua autora, a americana Jill Kargman.  Não é para menos, não apenas o seu  glossário  sobre os diferentes tipos de mães é fantástico mas seu livro inteiro é uma verdadeira diversão.  A tal ponto que considero um dos melhores mom lits publicados no Brasil, então se você é fã do gênero, ou morre de curiosidade para saber um pouco mais sobre, vocês vão adorar essa entrevista!

Jill Kargman

Jill Kargman é  uma autora americana  que nasceu e cresceu na famosa Big Apple. Compartilhamos o mesmo medo mortal por palhaços, o que me fez ficar com um sorriso no rosto quando li pela primeira vez sua biografia. Bom saber que não estou sozinha, eles são realmente horripilantes!  Começou sua carreira jornalistica como a "garota do xerox",  e desde então já escreveu para revistas como a Vogue, Elle e Happer's Bazaar. Escreveu um filme que foi lançado no Festival de Sudance chamado Intern em 2000 com sua parceira Carrie Karasyov, com quem mais tarde lançou diversos livros (nenhum deles lançados no Brasil), entre eles: Wolves in Chic Clothing, The Right Address, Summer Intern, Jet Set e Bittersweet Sixteen.  Além de  Mães em Guerra (lançamento da Editora Planeta do mês de maio, cuja resenha pode ser lida aqui) também escreveu  de maneira solo The Ex-Mrs. Hedgefund  e Arm Candy. 

Julianna: Você já tem oito livros publicados. Quando você começou a escrever, você imaginava que o sucesso ia ser tão grande?
Jill: Comecei a escrevendo para revistas, assim quando o meu primeiro livro foi publicado, eu estava em êxtase! Estou tão feliz de estar fazendo o que estou fazendo.

Julianna: Mães em Guerra é seu primeiro livro publicado aqui no Brasil. Como  você se sentiu ao saber que  os livros foram traduzidos para o  português? Você esperava que eles fossem ser tão bem recebidos pelo público de outros países?
Jill: Espero que os leitores no Brasil  gostem de olhar no buraco da fechadura do mundo dos nova-iorquinos! Alguns dos personagens são loucos, mas é tudo pra ser engraçado e fazer você rir:)
Até agora, os meus livros foram traduzidos em 14 idiomas, e  virou um best-seller no Japão, os E.U.A e Reino Unido, mas este é o meu primeiro em Português e estou muito animada!


 Julianna:  O livro “Mães em Guerra” acabou de ser lançado no Brasil. Você acha que as mulheres brasileiras vão se identificar com a Hannah?
Jill: Espero que sim, acho que apesar de vivermos longe há um desafio com a maternidade que é universal. É maravilhoso e muito divertido, mas há momentos solitários também. E este livro tenta capturar o humor, mas também o caos dos primeiros anos ....

Julianna:  Mãe podem ser muito competitivas,  ter  várias manias malucas, mas são movidas pelo mesmo sentimento ao redor do mundo: o amor pelos seus filhos. Algumas mães retratadas no seu livro não parecem  ter essa relação tão forte, você acredita que isso é culpa do estilo de vida em que estão inseridas?
Jill: Eu acho que todo mundo ama  seus filhos, algumas são mais dedicadas que outras, algumas mulheres adoram os seus filhos quase como uma extensão de si mesmo - é como  que  queriam ter filhos para fazer parte do clube. Acho que a via rápida  só torna isso mais intenso, porque elas  podem pagar a babá e as armadilhas da riqueza, como o carrinho da moda, as roupas certas, nas escolas, classes, etc

Julianna:  Eu me apaixonei pelo seu livro desde as primeiras páginas, aquele glossário é  simplesmente hilário. Como as classificações dos tipos de mães surgiu para você? Você se baseou em algumas mães que você conhecia?
Jill: Sim! Eu só fiz a pesquisa criando meus três filhos aqui .... a maioria das coisas mais bizarras no livro é verdadeira!

Julianna: Você vive e cresceu em Upper East Side. Você acredita que o conhecimento da comunidade foi fundamental para a criação de Mães em Guerra? Na verdade há mães tão excêntricas na alta sociedade de Manhattan?
Jill: Absolutamente,  há mães malucas. Mas eu acho que eles estão em toda parte! Isso é o que a abertura é sobre. Aposto que  Esquimós no Alasca uma vez  pensaram que o iglu  de fulano é maior do que o meu ou o meu bebê troglodita corre mais rápido. O  critério do que é importante pode  mudar mas ainda existem e sempre vão existir mães competitivas.

Julianna: Alguma parte do livro foi inspirado por algo que você realmente viveu como uma mãe de Nova York? Se sim, qual?
Jill: Toneladas foram baseadas nas minhas experiências, mas  eu acho que a o mais memorável  é quando muitas vezes as pessoas dizem  que uma jovem mãe que deve ler este livro ou ver o filme  que  de alguma forma envolve abuso sexual infantil ou algo terrível. Uma vez uma mulher disse: "Oh, VOCÊ TEM QUE VER este filme, é tão PERTUBADOR!" Como se aquele fosse uma coisa boa! Então eu disse, "sim, eu não vou pagar uma babá e comprar ingressos e pipoca na minha rara noite fora e depois ver algo" pertubador "'.E ela continuou "O que você vai fazer? Sentar e assistir SHREK PARA O RESTO DE SUA VIDA? " Basicamente .... sim! OK, talvez não para sempre, mas com crianças pequenas eu não quero chorar ou  ir  ver algo sobre crianças mortas! Eu coloquei essa passagem igualzinha no livro porque eu sabia que varias mães poderiam se  relacionar em qualquer lugar.

Julianna: Você é uma mãe de dois filhos, você se acha parecida com alguma de suas personagens no livro?*
Jill: Tenho três filhos, 7, 4 e 2 e, sim, eles têm birras como qualquer criança, mas eu realmente estou tentando criá-los sem  mimá-los . Às vezes, como resultado de viver em Nova York  é que  eles podem ser um pouco precoces (todos os três conhecem cada canção Lady Gaga!), Mas eles ainda são bons garotos doces.

*By the way: o site  da editora americana  está desatualizado.

Julianna: O que você acha da capa da edição brasileira?

Jill: Eu não vi ainda!

Julianna: Você sempre sonhou em ser escritora, ou  foi algo que surgiu ao acaso? Tem algumas dicas para as mulheres brasileiras que querem ser escritoras?
Jill: Eu sempre quis escrever, e é fundamental não analisar de mais - basta escrever como se fala.


Julianna: Qual  é  a sua  rotina  diária  ao escrever?
Jill: Eu escrevo durante as tardes em que minhas meninas estão na escola e meu filho está dormindo - cerca de três horas por dia. Eu pulo o almoço e tenho um iogurte na minha mesa.

Julianna: Como é o processo de escolha dos nomes dos personagens?
Jill: Eu simplesmente invento nomes. Eu adoro inventar os nomes.

Julianna:  Quais cenas você acha mais fácil de escrever, as engraçadas ou tristes?
Jill:  Engraçadas, estas são as minhas favoritas!

Julianna: Qual das suas personagens é mais parecida com você? Você se inspirou intencionalmente em você mesma, ou foi algo que aconteceu naturalmente?
Jill: Eu acho que Hannah é a mais parecida comigo, mas quando eu escrevi este livro eu só tinha um filho e em seguida, um recém-nascido. Agora as coisas como as  mães "Bitch' * não costumam perturbar-me o caminho como costumavam fazer quando eu era uma mãe nova.

* Gíria  comumente traduzida como Vaca huahuahua

Julianna: Dos seus livros publicados qual o seu  preferido? 
Jill:  Mães em Guerra e então o meu novo saindo próximo mês de Fevereiro de 2011, chamado SOMETIMES IN FEEL LIKE A NUT.

Julianna: Qual dos seus livros que ainda não foram publicados no Brasil que você gostaria de ver traduzido para o portguês?
Jill: Aquele  que comentei - é uma coleção de ensaios humorísticos não-ficção sobre a minha infância em Nova York.

Julianna: Você gostaria de conhecer o Brasil? Se sim, nos diga o lugar que você mais gostaria de conhecer? Que recado você deixaria para as  leitoras brasileiras?
Jill: Eu adoraria ir ao seu país!! Se o meu próximo livro for um sucesso, alguém poderia me chamar para falar! Eu amaria mais ainda:)
xxoxoxoxoxjill

Muito obrigada pela atenção Jill!!

Para saber mais sobre a autora:
 Site Oficial -Tunblr - Editora Planeta- Twitter



Capas dos livros ao redor do mundo :

Espero que vocês tenham gostado da entrevista!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Swoon de Nina Malkin

O novo lançamento da autora Nina Malkin pela Galera Record vem sendo aguardado durante todo o ano.  Seus livros anteriores lançados do Brasil, Confissões de uma Banda (resenha aqui) e Confissões de uma banda :  alto , rápido e fora de controle,  são leves e divertidos, mas a premissa de Swoon  é bem diferente.  A história  de Swoon é muito mais misteriosa, sombria (quase demoníaca)  e até em certos pontos bizarra.  

Candice - ou Dice- é uma garota da cidade grande com dons paranormais.  Seus  pais vivem ausentes por causa de seus empregos glamourosos, mas ela não se importa nem um pouco em ficar sozinha, afinal desde que se mudou para a pequena cidade de Swoon sua vida  realmente não está repleta de grandes acontecimentos.  Poderia ser muito pior  se ela não tivesse Pen, sua prima loira- linda- legal e popular,  seu jeito meio arisco da cidade grande poderia ser um grande empecilho para conseguir amizades em uma comunidade aparentemente "perfeita".  


Tudo estava ocorrendo na tranqüilidade - ou melhor tédio – típica de uma cidade do interior, e se não fossem as aparições de sua amiga Ruby ela poderia ser considerada uma garota normal. Até que numa tarde sua prima Pen decide subir na grande arvore que fica na praça principal da cidade, e lá  Dice  e Pen vivem uma experiência sobrenatural (não que Pen tenha percebido). Dice tem uma visão de um passado distante, e naquela mesma arvore um jovem (muito bonito por sinal) tinha sido enforcado por um crime que ele diz não ter cometido.

A partir de tal acontecimento bizarro Pen começa a ficar estranha, às vezes  parece que tem dupla personalidade. Dice descobre então que o tal moço bonito - e morto há mais de dois séculos - está possuindo o corpo de líder de torcida da sua prima.  E toda vez que  Sinclair assume o controle - e faz coisas absolutamente malucas -  Pen não se  lembra de nada.
Apesar de não ser exatamente um bom moço,  começa a surgir certa atração entre Dice e Sinclair.  Sim, é difícil de imaginar como  ela pode se sentir atraída por um espírito que está possuindo o corpo de sua prima, mas na realidade do livro toda vez que ela toca  na prima em quanto ela está possuída ela vê na realidade o corpo do gatão, então é um pouco bizarro mas é explicável.

Dice sabe quem Sinclair não é um espírito bom - basta pensar nas confusões que ele cria - mas mesmo assim não consegue resistir, e assim aceita fazer um ritual que promete tirar Sinclair do corpo de Pen. Mas seu plano infalível sai completamente errado.  Afinal o que  se passava pela cabeça de uma protagonista  inteligente quando ela achou que  um ritual proposto pelo próprio espírito pudesse dar certo?

Depois do tal ritual, Sinclair - agora assumindo o apelido que lhe serve perfeitamente Sin (pecado em inglês) - aparece em carne - osso e gostosura em pleno século 21. E não, o plano dele não é  viver feliz para sempre com Dice, mas sim querer vingar  o crime pela qual ele  pagou injustamente,  e por isso toda a cidade de Swoon irá pagar caro.
Sin apesar de toda a maldade me lembrou dois personagens preferidos de vocês garotas.  Ele é uma mistura de  Patch  de Sussurro e  Jesse de A Mediadora.  Sabe aquele estilo de Bad Boy com sotaque do século passado? Bem assim! Único defeito é que ele é realmente mal, claro!

Aos poucos a pequena cidade de Swoon vai saindo dos eixos, culpa do seu ilustre e charmoso novo morador.  Pense em catástrofes, orgias, adultério? Tudo culpa do plano  maligno de Sin  que quer a todo custo se  vingar de cada família que teve importância na sua acusação.
Agora imaginem o drama: uma cidade antes pacata  repleta de loucuras a cada esquina,  nossa protagonista  repleta de conflitos internos. Ela  quer parar com todo esse mal causado por Sin, mas mesmo  assim continua  apaixonada pelo bad-bad-boy.

A premissa de Swoon é muito original,  sua protagonista é muito divertida ( ela tem tiradas inteligentes super hilárias ) e eu gostei bastante da história, ou seja, seria uma mentira dizer que não aproveitei a leitura,  mas não posso deixar de comentar que a narrativa  tem  suas  falhas que vão desde a construção  dos personagem  até aquelas lacunas em branco  que te deixam com a pulga atrás da orelha.  Fiquei colada no livro até o final, esperando que todas as questões  não resolvidas fossem explicadas, mas definitivamente coisas de mais ficaram no ar.

As que mais  me irritaram profundamente foram (por exemplo):
- Sabemos que Dice tem dons paranormais, mas em nenhum momento sabemos  ao certo quais e quantos  eles são. É o tipo de informação fundamental para entendermos a personagem, e a ausência de uma explicação mais explicita dá a entender que a autora quis deixar  a correnteza ir levando. Do tipo: "Vou falar que ela tem dons, mas não vou explicar,  assim  qualquer loucura que eu  quiser fazer  que ela faça durante o livro pode ser facilmente engolida".
- Se  Sin era o golen (ser mitológico criado do barro que tem que obedecer ao seu criador) de Dice e tinha que seguir suas ordens porque ela não o chamou ao invés de ficar esperando na casa com  o cara mal encarado? Alias isso foi o que mais me incomodou, uma hora  Sin era obrigado a seguir suas ordens, noutra ele diz que  se rebelou e não precisa seguir e mais adiante volta atrás e  a segue novamente.  Decide homem!!
-Qual  diabos era o papel da Pen naquele triangulo?

No entanto, entendo que outras coisas foram deixadas de lado  para criar aquele suspense, do tipo: Se essa autora não explicar  isso rapidinho eu juro que vou ler spoiler na internet!!
Fiquei corroendo de curiosidade para saber o motivo que Ruby a amiga de  Dice ficar aparecendo para ela e principalmente o motivo de sua morte.   E quando eu já estava quase desistindo de saber  o que tinha acontecido (faltavam 10 paginas e nada da explicação) ela foi finalmente foi bem explicada.  Infelizmente o personagem, que era sem duvida uma das mais divertidas, não foi bem desenvolvida. E além de uma dica  ali nada mais ela fez para tentar ajudar ou avisar sua  amiga.

Mas nada supera o final totalmente clueless (sem pistas)! Se Nina pretende de alguma forma fazer uma série aquele final tem sem duvida  um gancho, mas se ela  não pretende dar continuidade a história o final é simplesmente  frustrante ( leia o PS no final da resenha).  Um livro com tantas reviravoltas não pode terminar sem algumas explicações básicas .  Swoon acabou ficando   apenas no que aconteceu e ponto, o motivo que é bom nada. Como já comentei:  Se fosse uma série tudo bem, mas desse jeito não João!

Eu sei que esta resenha está saindo um pouco grande de mais (até para os meus padrões), mas   tenho meus motivos. A leitura para mim foi uma cheia de altos e baixos. Uma hora eu estava vibrando de empolgação e não conseguia parar de virar páginas e outra dava de cara com aquelas passagens What a F#$%!
Terminei Swoon com aquela sensação de estar repleta de perguntas sem respostas, o que acaba te indignando um pouco, mas nem por isso nego o quanto me diverti pelo meio do caminho.
Swoon é no final das contas um livro legal, mas que poderia ter sido muito-muito mais!

Ps: Graças ao aviso da Lygia, fui verificar  no twitter da autora, e SIM vai ter uma sequencia de Swoon, então retiro o que eu disse sobre o final.  Tem gancho - te deixa curiosa- e vai ter sequencia ponto ^^

Swoon
Nina Malkin
Galera Record
358 páginas
ISBN: 978-85-01-08903-8

Novo Layout \o/

Depois de décadas querendo mudar o logo do Lost, torna-lo mais clean, mais tdb, mais feminino,  e muito mais a cara dos Chick Lits. Finalmente ficou pronto. 

Além de toda a parte artística precisei novamente da ajuda da minha irmã ( que eu ão preciso dizer que amo de montão apesar da demora pra fazer tudo que eu peço) para desenhar as novas meninas  do Lost para que posteriormente pudesse vetorizar tudo no Corel.

Muitos de vocês devem ter percebido que a "menina do Lost" era extremamente parecida com a Penny do The Big Bang Theory, o motivo era que aproveitei um fã art da minha irmã. Como amei o resultado ela foi ficando, e desde o momento que decidi modificar tudo sabia que teria que mante-la. 
A minha ideia então foi acrescentar mais duas meninas para fechar um trio a lá As Panteras, e para isso escolhi mais dois personagens que gosto muito para "homenagear". Uma delas é a Dana Scully de Arquivo X, representando o Mistery Lit e a outra, Tiana de A princesa e o sapo.

Com a mudança do header  finalizei  toas as mudanças que queria fazer no lost \o/ E estou mais do que feliz. Espero que vocês gostem =o*

Só para mostrar  a diferença dos desenhos feitos a mão pela Mari para a versão final vetorizada vou postar o desenho original da minha genia artística.. que depois de 6 meses fez o desenho em 20 min ^^


PS: Meninas fofas que tem blogs parceiros do Lost, já mudei o banner. Se o seu não mudou automaticamente é só pegar o novo código. Isso acontece porque algumas salvaram a imagem no seu pc e hospedaram novamente =o *

domingo, 27 de junho de 2010

Promoção Amores Incertos




Hoje é dia de uma  super promoção nacional em  parceria com a autora Roberta Polito

E a vencedora leva para casa um livro Amores Incertos autografado para casa.

Se você ainda não leu a resenha de Amores Incertos corre lá!

 Regrinhas


1-Tem que ser   Seguidora do Lost (quem não tem  blog, não se preocupe, basta  ter uma   conta no  google/gmail/orkut/twitter que dá para se tornar  seguidora, é   só  clicar na side bar ao lado)


Se  não conseguir visualizar  a o Siga o Lost! no   Fire Fox, tente  o   explorer, nos últimos dias está tendo umas   oscilações.

2-    Você deverá deixar um (01) comentário   neste Post falando :
"Eu quero o Amores Incertos"

3-  Preencher  corretamente os dados do Formulário     do Google Doc's


Preencha o Formulário

  Quero participar mais de uma vez. O que eu   faço?

Repita    a  operação da   Primeira Participação (Seguidora   >Comentário>   Formulário) MAS acrescente   um LINK   de divulgação da   promoção. Pode ser no seu Blog, no seu Twitter, no   Orkut, pode ser até    um cartaz na sua rua -huaha- mas ai você tem que   tirar foto).

Quanto  mais  você  divulgar mais  chances de você ganhar!!

Sobre  Divulgação no twitter:
-Só valerá uma  divulgação a  cada 24  horas, ou seja, você divulgou  agora  pode ir lá e  preencher  o  formulário  mais uma vez, e  só poderá  preencher novamente   com mais  uma divulgação  no twitter no dia  seguinte, entendido?

 -  A  mensagem dever ser  assim: 
#sorteio Amores Incertos @lostinchicklit + @robertapolito http://bit.ly/b6dEoP


Para    divulgação em  Blogs, o código HTML:


Novidade 
Para dar uma sortezinha extra para aquelas que acompanham o blog diariamente
-  Participações  Extras para quem segue o Lost:

Quem segue o  Lost   no  Twitter   terá a chance de preencher o formulário  + 1 vez.
 Não segue ainda clique  aqui  

Quem segue  o blog da Roberta Polito   terá a chance de preencher o  formulário  + 1 vez.
Não segue ainda clique aqui

Quem   participa da comunidade Lost in chick Lit no Orkut  terá a chance de   preencher o  formulário  + 1 vez.
Não  participa ainda clique aqui

Quem   participa do grupo do  Lost in  chick Lit no Skoob  terá a chance de   preencher o  formulário  + 1  vez.
Não participa ainda clique aqui

Se   ao final da promoção o vencedor  não tiver  seguido  todas as regras    será desclassificado e o  sorteio será feito  novamente.

As inscrições   poderão ser   realizadas a partir de hoje (26/06) até o dia 20/07 a  meia  noite.  O   resultado será postado até o dia 22/07 aqui no Lost,  e  entrarei em   contato com a vencedora também por email.
Só  poderão  participar   pessoas residentes no Brasil, ou que tenham algum  endereço  de entrega   aqui. A  vencedora  (o) terá 3   dias para responder o email e enviar seu  endereço, se não o  sorteio será   feito novamente. Após a entrega dos  dados terá até 30   dias para o envio do prêmio.

Outras Promoções Rolando:

sábado, 26 de junho de 2010

Chick Lit Photos n° 2




Hoje sai a segunda edição do Chick Lit Photos. Para quem não lembra é aquela coluna mensal em que divulgo as fotos mais lindas do Grupo Chick Lit books do Flickr. Quem quiser fazer parte mês que vem, basta  bater fotos lindonas dos seus livrinhos favoritos. Vale as coloridas, diferentes, excêntricas.. As mais legais serão escolhidas  por moi  e divulgadas aqui.  Então se inspirem pelas fotos lindonas de hoje e mão a obra!




quinta-feira, 24 de junho de 2010

Entrevista com Laura Elias

 Desde que devorei o livro Crepúsculo Vermelho da autora brasileira Laura Elias tenho vontade de fazer uma entrevista com ela. Em um país em que os autores tem tanta dificuldade de publicar apenas um de seus livros, Laura é uma exceção, já escreveu 35 livros sendo 25 deles publicados sob diversos pseudônimos.   
Esta semana o  livro Lua Negra, o segundo da série The Red Kings  iniciada com o Crepúsculo Vermelho (resenhado aqui no Lost) está sendo lançado (no próximo dia 09 de julho), então é o momento perfeito para a entrevista com esta autora super querida, que por coincidência compartilha do meu amor  pelo rock, especialmente pela banda Queen e Adam Lambert.
Então vamos a entrevista. ..

Laura Elias

Nasceu  na cidade de Barra Mansa no estado do Rio de Janeiro em 1960. Sempre gostou de ler e escrever, mas nunca pensou em seguir a carreira literária.  Se formou em Economia na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo e trabalhou com Comércio Exterior até  2001.  A partir do  ano seguinte  passou a ser uma das tradutoras e jornalistas da revista UFO, que trata sobre ufologia. Em 2005 foi  indicada pelo seu editor na revista para a Editora Mythos que procurava autores para lançar romances no formato "de banca".  Desde seu livro de estreia  Laços do Passado, Laura já publicou outras duas dezenas de títulos, sob diversos pseudônimos, entre eles o mais conhecido Loreley Mackenzie.  A partir de 2007 Laura passou assinar os livros com seu próprio nome, entre eles  Crepúsculo Vermelho, cuja resenha pode ser lida no Lost in Chick Lit. 


Julianna- Crepúsculo Vermelho  não é o seu primeiro livro a ser publicado.  Lançar um livro no Brasil não é nada fácil. Quais foram as dificuldades desse processo e como foi  essa experiência para você?
Laura- Essa é uma história engraçada. Sei de pessoas que passam a vida batalhando por uma editora, tentando publicar um livro. Comigo foi ao contrário, a editora estava procurando um autor para lançar uma linha de romances de banca e um amigo achou que eu me sairia bem nisso. Na época eu era articulista da Revista UFO e foi o editor da UFO que me indicou à Mythos.
Eu entrei em contato com um dos donos da editora, ele me explicou o que queria e que já estava meio que desistindo, porque já havia testado outros autores e não tinha rolado. Eu fiz um livro – Laços do Passado – e mandei pra ele como teste. O livro foi aprovado e publicado e aí a coisa rolou.

Julianna - Você sempre sonhou em ser escritora, ou  foi algo que surgiu ao acaso?
Laura- Eu sempre escrevi. Desde criança tenho esta incrível facilidade com os textos, mas nunca imaginei que isso viraria profissão. Escrevi muita poesia e contos e até um livro aos 14 anos, mas sonhar com esta carreira, nunca sonhei. Bem ao contrário, fiz faculdade de Economia e fui executiva na área de Comércio Exterior por muitos anos. Eu acho que a vida deu uma ajudinha pra ver se eu me tocava..rs.

Julianna - Histórias vampirescas estão em alta no mundo literário. Ao escrever Crepúsculo Vermelho você se sentiu inspirada por essa onda, ou foi algo que você já queria escrever faz tempo? 
Laura- A editora me procurou e me ofereceu o projeto sobre um livro de vampiros para adolescentes. Eu enrolei um pouco para aceitar porque não me senti à vontade com a ideia. Não sou apaixonada por vampiros e nunca tinha feito um livro para jovens. Fiz um para crianças, mas para adolescentes nunca. Após algumas semanas eu aceitei o projeto e fui ler a saga Crepúsculo para ver do que se tratava e também para fugir o máximo possível dela. E não pensei que meu livro fosse “pegar” como pegou. Ainda bem que eu estava errada..rs.

Julianna - Crepúsculo Vermelho tem uma mitologia bem intrincada e  original, como foi o processo de criação de espécies como os rovdyrs ? 
Laura- Lento...rs.
Mesmo depois de aceitar fazer o livro, eu fiquei cozinhando a idéia. Não queria ficar repetindo a mesma história que todo mundo conhece de cruzes, caixões e água-benta. Queria fazer uma coisa diferente, mas que não tivesse nada a ver com a história da Stephenie Meyer. Queria alguma coisa moderna, antenada, que tivesse a ver com a época atual. E uma heroína inteligente e esperta, não gosto de trabalhar com personagens lentos e melodramáticos.
Uma bela noite estava vendo um documentário no Discovery Channel sobre uma expedição de biólogos que encontrou várias espécies desconhecidas no Equador e a idéia veio na hora. É engraçado isso, parece que acende uma lâmpada na cabeça da gente...rs. O nome rovdyrs eu tirei de um dicionário de Norueguês e significa predador. O resto da mitologia veio mesmo na base da inspiração.
Escrever é basicamente isso, a história acontece dentro da cabeça da gente. No meu caso, algumas cenas eu chego a ver como se fosse um filme e então vou descrevendo o que vejo. Mas foi uma época de muitos sonhos estranhos.

Julianna - A trilha sonora do livro é bastante importante para a história. Como é o processo de escolha das musicas?  Você gosta de todas ou  escolhe aquelas que se encaixam de forma perfeita na sua narrativa?

Laura- Eu amo rock. E queria muito colocar uma trilha sonora no livro. Já fiz isso em outras histórias, mas nesta em particular eu busquei músicas que tivessem boa sonoridade e letras que se encaixassem no momento de cada capítulo, daí ter um pouco de tudo, do pop ao country. Deu um trabalhinho razoável encontrar letras certas, mas no final acabei conseguindo. E é também uma maneira de homenagear grandes artistas que aprecio e que muitas pessoas não conhecem.

Julianna - Tem algo em Megan que lembra você  ou  alguém do seu convívio, ou ela é completamente fictícia?  E Bil, qual foram suas inspirações para escrever aquele homem sensual e misterioso?
Laura- Tem muito de mim na Megan, mas tem muito de outras pessoas também. É interessante isso, o livro só rolou em primeira pessoa. Quando comecei a escrever, a história não ia, porque eu estava narrando sem participar diretamente da trama. Ela só fluiu quando mudei a narrativa para primeira pessoa. Escrever na primeira pessoa é algo que muitos autores evitam, porque não tem como você não “vazar” no texto. Então sim, a Megan tem algumas características minhas, como amar musica e fazer piadas sem graça..rs.
O Bill é uma mistura de pessoas, mas fisicamente ele tem muito do Adam Lambert. Presença de palco, olhos absurdamente fascinantes, andar sexy, o sorriso torto. Claro que a personalidade dele já é outra coisa, né? Já para o lado “artista” do Bill eu me inspirei em alguns músicos que conheço e  na dinâmica deles com a música e com a banda.

Julianna - Quando você começou a escrever Crepúsculo Vermelho já sabia que seria uma série? Quantos livros terão a Saga Red Kings?
Laura- Sabia que seria mais de um livro sim, mas não sabia quantos. Isso foi decidido mais tarde. A história que criei é longa e cheia de reiravoltas, não caberia em um volume apenas.

 Julianna - Lua Negra, a sequência de  Crepúsculo Vermelho sai  dia 09 de julho pela Editora Mythos. Conte um pouquinho da história para gente!
Laura- Crepúsculo Vermelho termina com a Megan e o Bill passando o Ano Novo em NovaYork, super apaixonados e felizes da vida. Lua Negra começa com uma nevasca e uma avalanche que destrói a casa da Megan, obrigando a família a se mudar para casa de Bill. E Megan só não morre porque é salva, segundos antes da avalanche, por quatro vampiros poderosos. Por que os vampiros a salvaram? Só lendo o livro pra saber..rs.
Também há o crescimento de alguns personagens que no primeiro livro foram apenas apoio para a trama, como Alice e Christian. Simon, que havia partido, volta para a alegria das fãs e os segredos do passado complicado de Bill e seus amigos vêm à luz de forma meio assustadora. Acho que está bom, né?

Julianna -Como surgiu o título do livro Crepúsculo Vermelho ( Lua Negra) ?  Quando  você começou a escrever a história já tinha um título estabelecido?

Laura- Não fui eu quem deu os títulos, foi a editora. Eu queria Reis Vermelhos para o primeiro e Estrela Negra para o segundo, mas a Mythos decidiu mudar.

Julianna - Além da Saga Red King, você já lançou diversos livros da literatura conhecida como “livros de banca”, que tal como o Chick Lit ainda é alvo de muito preconceito. O que você acha sobre isso?
Laura- Muito sinceramente falando? Acho ignorância rotular o que não se conhece. Eu nunca li literatura de banca e li pouquíssimos romances na vida e olha só o que eu escrevo! O que acontece é uma generalização burra, que joga no mesmo balaio textos feitos em série e textos bem feitos. Fora do Brasil, um livro só é lançado em banca quando se tornou um best-seller. Aqui é ao contrário.
De qualquer forma, há sim muitos textos importados onde a história permanece e só se trocam os nomes dos personagens e o local onde se passa.
No meu caso, criei histórias completamente diferentes, em locais diferentes, com personagens diferentes. E sempre incluí muita pesquisa histórica e geográfica nos livros, pra não escrever besteiras homéricas..rs.
Qualquer preconceito é ignorância e arrogância, mas isso existe no mundo, então...

Julianna -Laura você poderia dá alguma dica para os leitores ou leitoras que sonham em se tornar escritores aqui no Brasil.
Laura- Ler muito. MUITO. Observar como os autores constroem as tramas, os personagens, como eles conduzem o leitor através do texto. E ler todo tipo de livro, mesmo que não seja de seu assunto predileto. Cultura é ferramenta de trabalho para quem escreve, porque dá segurança na hora de fazer a trama. E, claro, cuidar do Português.
Um livro legal é aquele que a pessoa entende o que está lendo, então não  adianta rechear o texto de palavras dificeis ou escrever de forma tão hermética que o leitor não mergulhe na história.  Se quem lê não conseguir se identificar com o livro e tornar-se parte dele, o autor não acertou o alvo.
Outra coisa legal é praticar sem critica. Ir escrevendo e escrevendo, treinando, mudando o texto, brincando coma s idéias. Escrever é muito divertido, mas se virar uma tortura é porque a pessoa está indo pelo caminho errado.
Fazer um boneco do texto antes, criar os personagens de acordo com aquilo que se pretende atingir e rascunhar a história em poucas linhas também ajuda bastante. Sem organizar fica mais dificil manter a coerência das idéias.
Enfim, tem várias técnicas legais que ajudam muito quem está começando.

Fiquem com a capa  de Lua Negra, que  terá resenha aqui no Lost em breve. 



Mais sobre Lua Negra  e Laura Elias em:

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Promoção Sussurro


Hoje é dia de uma  super promoção em  parceria com a Editora  Intrinseca

E a vencedora leva para casa um super kit de Sussurro
O kit contem:

  • 1 Camiseta
  • Tatuagem
  • Marcadores 
  • Bottons

  A resenha  deste livro 5 Estrelas saiu ontem aqui no Lost in Chick-Lit.

Se você ainda não leu a resenha de Sussurro, corre lá!

 Regrinhas


1-Tem que ser   Seguidora do Lost (quem não tem  blog, não se preocupe, basta  ter uma   conta no  google/gmail/orkut/twitter que dá para se tornar  seguidora, é   só  clicar na side bar ao lado)


Se  não conseguir visualizar  a o Siga o Lost! no   Fire Fox, tente  o   explorer, nos últimos dias está tendo umas   oscilações.

2-    Você deverá deixar um (01) comentário   neste Post falando :
"Eu quero o Kit Sussurro"

3-  Preencher  corretamente os dados do Formulário     do Google Doc's

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  Quero participar mais de uma vez. O que eu   faço?

Repita    a  operação da   Primeira Participação (Seguidora   >Comentário>   Formulário) MAS acrescente   um LINK   de divulgação da   promoção. Pode ser no seu Blog, no seu Twitter, no   Orkut, pode ser até    um cartaz na sua rua -huaha- mas ai você tem que   tirar foto).


Quanto  mais  você  divulgar mais  chances de você ganhar!!

Sobre  Divulgação no twitter:


-Só valerá uma  divulgação a  cada 24  horas, ou seja, você divulgou  agora  pode ir lá e  preencher  o  formulário  mais uma vez, e  só poderá  preencher novamente   com mais  uma divulgação  no twitter no dia  seguinte, entendido?

 -  A  mensagem dever ser  assim: 

#sorteio Sussurro @lostinchicklit + @intrinseca http://bit.ly/cmO0hf

Para    divulgação em  Blogs, o código HTML:



Novidade 

Para dar uma sortezinha extra para aquelas que acompanham o blog diariamente


-  Participações  Extras para quem segue o Lost:

Quem segue o  Lost   no  Twitter   terá a chance de preencher o formulário  + 1 vez.
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Quem segue  @intrinseca  no   Twitter   terá a chance de preencher o  formulário  + 1 vez.
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Quem   participa da comunidade Lost in chick Lit no Orkut  terá a chance de   preencher o  formulário  + 1 vez.
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Quem   participa do grupo do  Lost in  chick Lit no Skoob  terá a chance de   preencher o  formulário  + 1  vez.
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Se   ao final da promoção o vencedor  não tiver  seguido  todas as regras    será desclassificado e o  sorteio será feito  novamente.

As inscrições   poderão ser   realizadas a partir de hoje (21/06) até o dia 10/07 a  meia  noite.  O   resultado será postado até o dia 15/07 aqui no Lost,  e  entrarei em   contato com a vencedora também por email.
Só  poderão  participar   pessoas residentes no Brasil, ou que tenham algum  endereço  de entrega   aqui. A  vencedora  (o) terá 3   dias para responder o email e enviar seu  endereço, se não o  sorteio será   feito novamente. Após a entrega dos  dados terá até 30   dias para o envio do prêmio.


Outras Promoções Rolando:

terça-feira, 22 de junho de 2010

A Breve segunda vida de Bree Tanner de Stephenie Meyer

Antes mesmo de começar  A Breve segunda vida de Bree Tanner  eu sabia que teria  dificuldade de terminá-lo, não porque não gosto da saga vampiresca mais famosa do mundo, mas porque simplesmente odeio finais tristes.

Para quem não esta familiarizado com a saga de Stephenie Meyer ( ou seja, não viveu neste planeta pelos últimos três anos, no mínimo) Bree Tanner é uma personagem secundária que tem uma breve vida (really?) no terceiro livro da série, Eclipse. 

Bree faz parte do grupo de recém criados de Victória,  cujo objetivo é  vingar  a morte de seu companheiro matando Bella.  Afinal de contas nada mais justo matar  a companheira de Edward e retribuir seu sofrimento  na mesma moeda.

Quem fez a leitura  de todos os livros da saga  deve se lembrar que pouco além da explicação básica sobre o exercito de vampiros recém criados foi dito durante a narrativa, principalmente porque ela se mantém centrada na visão de Bella e sob os acontecimentos que ocorrem a sua volta.

Em A Breve segunda vida de Bree Tanner  finalmente entendemos os tramites do planejamento de Vitoria, o dia-a-dia, o treinamento (ou a falta dele) e a história desses novos vampiros em seu estado mais sanguinário e descontrolado.
Ao começar  a leitura já tentava me preparar psicologicamente, porque como toda fã da saga já sabia do seu desfecho. Tentei  ao máximo não me apegar ao personagem,  mas  como deu para perceber não funcionou, Havia  feito também  a leitura de diversas resenhas sobre o livro  todas elas muito parecidas em sua essência inclusive, mas mesmo  assim não tinha ideia da pena que teria  de terminar essa história tão sofrida,
Pagina à pagina vamos nos apegando a  Bree mesmo sabendo do seu triste destino. Não tem como controlar, afinal ela não tinha culpa de ter sido transformada em um maquina mortífera, cujos pensamentos são anuviados pela vontade de matar.

Ao ler novamente uma obra  da tia Step revivi aquela experiência  de não conseguir parar de virar as paginas. A narrativa te carrega tão fluidamente que quando você se dá por si o livro já chegou ao fim.  Eu, por exemplo, peguei o livro assim que o jogo da seleção começou, porque tenho que admitir futebol não é  meu forte,  muito menos em copa do mundo. Consegui ler metade do livro com aquela de um olho na tv e outro no livro.
 
No decorrer da história torcemos pela sua amizade ( e quem saiba algo mais) com Diego, torcendo que  todas as verdades que foram descobertas no caminho nós levem para um final completamente diferente, nem que seja algo digno de uma maquina no tempo.
Foi totalmente interessante ver a batalha na campina por outro angulo,  inclusive os tramites  e falcatruas dos Volturi.

É o tipo de livro que se você falar de mais estraga tudo, afinal  190 páginas é um piscar de olhos.  A arte gráfica novamente primorosa, que  me fez ficar com vontade  de roubar a ampulheta que minha avó tem na estante da sala, pena que a areia é verde e não vermelha.


Outra coisa que não podemos deixar de comentar (e dar os parabéns) é o lançamento simultâneo  de A Breve segunda vida de Bree Tanner. A Editora Intrinseca  lançou  o livro aqui no BRasil, exatamente no mesmo dia do lançamento oficial nos Estados Unidos.
É o tipo de coisa que gostaríamos de ver mais vezes, né garotas?

 Ps: Já viram a foto da Jodelle Ferland que interpretará a Bree em Eclipse?  Achei fofinha apesar de ter  um medo  danado dela no Silent  Hill =x

A Breve segunda vida de Bree Tanner
Stephenie Meyer
Intrínseca
190 páginas
ISBN: 978-85-98078-80-9






segunda-feira, 21 de junho de 2010

Promoção Cabeça de Vento




Hoje é dia de uma  super promoção em  parceria com a Galera Record

E a vencedora leva para casa  lançamento da rainha Meg Cabot
  
Cabeça de Vento

  A resenha  deste livro 5 Estrelas saiu ontem aqui no Lost in Chick-Lit.

Se você ainda não leu a resenha de Cabeça de Vento, corre lá!

 Regrinhas


1-Tem que ser   Seguidora do Lost (quem não tem  blog, não se preocupe, basta  ter uma   conta no  google/gmail/orkut/twitter que dá para se tornar  seguidora, é   só  clicar na side bar ao lado)


Se  não conseguir visualizar  a o Siga o Lost! no   Fire Fox, tente  o   explorer, nos últimos dias está tendo umas   oscilações.


2-    Você deverá deixar um (01) comentário   neste Post falando :
"Eu quero ler   Cabeça de Vento"


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  Quero participar mais de uma vez. O que eu   faço?

Repita    a  operação da   Primeira Participação (Seguidora   >Comentário>   Formulário) MAS acrescente   um LINK   de divulgação da   promoção. Pode ser no seu Blog, no seu Twitter, no   Orkut, pode ser até    um cartaz na sua rua -huaha- mas ai você tem que   tirar foto).

Lembrando  que cada  Participação 1  Comentário!
Quanto  mais  você  divulgar mais  chances de você ganhar!!

Sobre  Divulgação no twitter:
-Só valerá uma  divulgação a  cada 24  horas, ou seja, você divulgou  agora  pode ir lá e  preencher  o  formulário  mais uma vez, e  só poderá  preencher novamente   com mais  uma divulgação  no twitter no dia  seguinte, entendido?
 -  A  mensagem dever ser  assim: 

#sorteio Cabeça de Vento - Meg Cabot @lostinchicklit + @galerarecord http://bit.ly/bzN7mM
Para    divulgação em  Blogs, o código HTML:


Novidade 
Para dar uma sortezinha extra para aquelas que acompanham o blog diariamente

-  Participações  Extras para quem segue o Lost:

Quem segue o  Lost   no  Twitter   terá a chance de preencher o formulário  + 1 vez.
 Não segue ainda clique  aqui  

Quem segue  @galerarecord  no   Twitter   terá a chance de preencher o  formulário  + 1 vez.
Não segue ainda clique aqui

Quem   participa da comunidade Lost in chick Lit no Orkut  terá a chance de   preencher o  formulário  + 1 vez.
Não   Participa ainda clique aqui

Quem   participa do grupo do  Lost in chick Lit no Skoob  terá a chance de   preencher o  formulário  + 1 vez.
Não   Participa ainda clique aqui

Se   ao final da promoção o vencedor  não tiver  seguido  todas as regras    será desclassificado e o  sorteio será feito  novamente.

As inscrições   poderão ser   realizadas a partir de hoje (21/06) até o dia 10/07 a  meia  noite.  O   resultado será postado até o dia 15/07 aqui no Lost,  e  entrarei em   contato com a vencedora também por email.


Só  poderão  participar   pessoas residentes no Brasil, ou que tenham algum  endereço  de entrega   aqui. A  vencedora  (o) terá 3   dias para responder o email e enviar seu  endereço, se não o  sorteio será   feito novamente. Após a entrega dos  dados terá até 30   dias para o envio do prêmio.


PS: Sobre as promoções! Eu não vou colocar mais o  formulário inserido na postagem, mas sim a partir de botão para abrir em outra  aba (como nesta postagem). O motivo é que inserido  o formulário aumenta muito o tempo de  carregamento da página. Principalmente quando o GoogleDocs está passando  por instabilidades.


Outra Promoção Rolando:

domingo, 20 de junho de 2010

Cabeça de Vento de Meg Cabot

Está ai outro livro da nossa rainha do YA que eu mal podia esperar para ler. Eu sei que eu sempre falo isso para tudo que é livro da  (salve-salve)  Meg Cabot, mas  a danada só faz livro com histórias interessantes, o que mais eu posso fazer?

Cabeça de Vento, "O" ( yes, the big O) lançamento do mês da Galera Record  é o primeiro livro de uma série (lá fora chamada de Airhead, o título do primeiro livro em inglês) cuja temática tem um  pingo de sabor extra, bem diferente daquilo que estamos acostumados com a  tia Meg: ficção cientifica.  Sim,  ficção cientifica, mas nada de  torcer o nariz e pensar em naves espaciais, extra terrestres ou  ET-Phone-Home (que eu amo  só para deixar claro), o toque está relacionado a biotecnologia.  

Em Watts é  uma geek com orgulho, fã de videogames (como eu)  e craque em matemática ( isso já não é bem eu). Ela e seu melhor amigo, Christopher, simplesmente tiram sarro do que eles chamam de mortos-vivos, ou seja, aquele grupinho clichê de lideres de torcidas esqueléticas e seus acompanhantes  super bombados  que são vidrados  em celebridades. Para o desespero de nossa protagonista  sua irmã mais nova está indo para o mesmo caminho, e ela fica responsável  de levá-la  para a inauguração de  uma grande loja em seu bairro, daquelas capazes de gerar uma grande manifestação popular.

Ao levar sua irmã, Frida,  para pegar o autografo do cantor gatissimo Gabriel Luna e da super modelo Nikki  Howard um  acidente acontece ( não vou contar como para não estragar a emoção). E graças aos avanços secretos da medicina Em tem seu cérebro  implantado no belíssimo corpo de Nikki.  Como resultado da caríssima operação, ela tem que se acostumar com a nova vida glamourosa sendo o rosto da  Stark  deixando  sua  antiga vida completamente para trás. Imagine os rolos que Em/Nikki não se mete?

Não preciso dizer que a Meg acertou novamente em cheio, e que eu li o livro em quatro horas com intervalos vapt-vupt apenas para encher o copo de coca-cola ou ir no pipi room. Apesar da premissa diferente e totalmente original, Meg conseguiu criar uma história  que é o retrato  da adolescência, aquela  fase em que estamos mudando e suscetíveis  à cobiçar o que o mundo  da mídia  vende.  Em/Nikki começa uma jornada de  auto-conhecimento, tentando equilibrar o que restou de sua antiga vida (e identidade) e  a sua nova carreira não tão glamourosa quanto parece.

Impossível não morrer de rir quando ela finalmente descobre o que aconteceu ou quando começa a sentir diferenças  em seu paladar. Desde quando ela prefere peixe grelhado a sundae de chocolate?
Agora que Em está com o corpo de Nikki ela vai ter que aprender coisas nunca antes imaginadas, entre elas  andar com saltos gigantescos,  a cuidar das unhas, da pele, do cabelo, de tudo... Além de descobrir que  fazer uma seção de fotos não é tão fácil quanto ela imaginava, e que ficar horas parada na mesma posição desconfortável mas com um  sorriso no rosto é algo que fará parte da sua rotina pra lá de agitada.

A Meg sempre acerta nos personagens secundários, e simplesmente  adorei Lulu, a amiga  destrambelhada (e meio burrinha) de Nikki que acolhe Em suber bem, pensando se tratar de uma transferência espiritual a lá  Sexta Feira Muito Louca (ou Como se eu fosse você). Todas as cenas de Lulu são hilárias, principalmente quando ela começa a dar dicas de como conquistar um homem para Em/Nikki.

Alias, sobre a vida amorosa de Em/Nikki neste primeiro livro da série, só consigo dizer uma coisa: Loucura! Loucura! Loucura!  É tanto homem bonito, gentil, fofo, nerd, amigo que você se perde um pouco, mas tenho certeza que nas próximas sequencias isso vai ser "definido". Eu já tenho o meu preferido (ou os meus preferidos), e você?

Outra coisa: Alguém reparou que a corporação Stark ao qual Nikki representa tem o mesmo nome da corporação  do Iron Man?  Dona Meg espertinha, cheia de referências nerds de HQ!

Que a Galera Record não nos torture por muito tempo, e traga Being Nikki rapidinho para as afoitas como eu.  Caso contrario  nosso caso de amor sofrerá um grande baque.  Não irei resistir! A traição  à minha editora preferida é a única solução possível (Óh óh óhh). E e por mais que me doa o coração comprarei a versão americana .#Drama - de novela mexicana- ON.


Cabeça de Vento
Meg Cabot
Galera Record
318 páginas
ISBN: 978-85-01-08320-3



Vale lembrar que o lançamento de Cabeça de Vento Está programado para o dia 28, mas que o livro já está na pré-venda na Saraiva e nas Livrarias Cultura.
Mas para as leitoras super queridas (que amam comentar no lost)  vai rolar uma super promoção valendo este lançamento da Meg.  Sai hoje ou amanha,  só depende da empolgação das vossas senhoritas. #fica dica.





sábado, 19 de junho de 2010

Amores Incertos de Roberta Polito

Quando eu falo  que a nova geração de autores brasileiros está com tudo me refiro a obras como o livro de estreia de Roberta Polito, Amores Incertos, lançado pela Editora Europa.

Amores Incertos conta a história de Marina uma arteterapeuta e Liz uma mulher rica e depressiva que é sua paciente.  A vida dessas duas mulheres se encontram entrelaçadas não apenas pela linha  paciente-terapeuta. 
Uma história repleta de amores, encontros, desencontros e obsessão com direito as mais belíssimas.  paisagens italianas.

A história é contada sob a perspectiva dessas duas mulheres e relata a tormenta que pode ser um relacionamento amoroso. Edu, brasileiro e pai do filho de Marina,  e Luca, o professor de arte italiano, são os personagens masculinos igualmente apaixonados que vivenciam seus próprios dramas, inquietações e duvidas. Amores Incertos relata o quanto o amor pode ser um sentimento maravilhoso tanto quanto psicótico.

O livro de 240  paginas  durou apenas algumas horas em minha mão, quase tudo de uma vez só. daquele jeito que só um livro bom e envolvente consegue ser. Sabe quando as peças de um quebra-cabeça vão aos poucos tomando forma e você simplesmente não consegue largar de lado até descobrir tudo que está realmente  acontecendo?
É difícil acreditar que um romance possa  ter me feito sentir tanta agonia, era muito suspense! Queria saber o que era o que, quem era  quem e principalmente como seria o final. Normalmente eu tenho um auto controle muito grande e  é muito difícil ter aquela vontade louca de dar uma olhada na ultima página, mas tenho que admitir que fiquei muito tentada em fazer isso com Amores Incertos. Era como se eu tivesse um daqueles diabinhos do meu lado falando - Olha, não tem problema nenhum! Mas resisti, e com certeza foi melhor assim!

Liz me lembrou muito a Mila de Sou Toda Errada ( da autora Tammy Luciano, também resenhado no Lost), duas  mulheres desequilibradas por causa do "amor". Acho que ambas  seriam boas amigas e deveriam fazer parte daquele grupo de apoio para Mulheres que amam de mais.
Meu único problema como o livro? O texto centralizado, ao contrario do justificado da qual estamos  acostumados. Realmente tive dificuldade para me acostumar durante a leitura.

Definitivamente mais uma leitura brasileira para indicar e sair indicando para todo mundo.
Obrigada Roberta por ter me enviado o livro para resenha.


Amores Incertos
Roberta Polito
240 páginas
ISBN: 978-85-7960-005-0





quinta-feira, 17 de junho de 2010

Grupo no Skoob e Liveblogging True Blood

Duas Rapidinhas!!!

Acabei de criar no Skoob um Grupo para o Lost In Chick Lit. 
Quero ver todas Participando! Bora discutir tudo sobre nosso gênero favorito =o*
Grupo Teen Books

Além do Grupo do Lost criei ou sou moderadora de alguns grupos bem legais.  Então quem quiser participar É só clicar nas imagens, ou passar o mouse por cima para saber o nome do grupo ^^

Grupo Teen BooksGrupo YA BooksGrupo Adaptações Cinematográficas
Grupo Blogs LiteráriosGrupo Skoobers SCGrupo Rachel Gibson




Livebloggin de True Blood Sexta Feira!

No mesmo esquema da Sexta- Feira Passada, rolará uma blogagem ao vivo com o tema vampiristico mais Hot do mercado : True Blood.
Mesmo esquema, mesmo  horário, mesmo batcanal. Espero todas lá no  Kari Read!!

  • O lugar:  lá no Kari Read!
  • O horário: as 22:00, então nada de  balada hoje !
  • O dia: hoje, sexta-feira, dia 18!