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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Como organizar sua estante

Organizar uma estante de livros pode parecer uma tarefa fácil, mas dependendo da quantidade de livros que você possui e o espaço disponível, algo prazeroso como arrumar e mimar seus livros pode virar um pesadelo.  Been there, done that! Por isso, hoje vou compartilhar algumas dicas que aprendi ao organizar meus livros ( hoje algo em torno de 600 livros divididos em 4 estantes que já não dão conta do recado) através dos anos.
Nem sempre tive tanto espaço, nem tanto livros para organizar,  mas com o crescimento da coleção foram surgindo diversas histórias hilária/desesperantes de como organizar minha estante e de como NÂO organizar minha estante.  Espero que vocês gostem de aprender ( e rir só um pouquinho ) a partir das minhas tragédias literárias.

#Tenha tempo
O cúmulo da bagunça
Nada fica perfeito em 15 minutos, separe uma tarde, um dia, uma semana (EU haha) para o reorganizar sua estante.  Não adianta deixar para arrumar sua estante 15 min antes daquele gatinho dar a  primeira passada no apê, ou 15 minutos antes da galera chegar para uma festa. Principalmente se você tem mania de ir colocando coisas que não deve nos cantinhos da estante como eu. Meus amigos já encontraram coisas variadas perdidas na minha estante, que vão desde brincos, moedas, notas de 50 reais, batons, contas, cabos, cintos, caixas fechadas de OB (sim vergonha alheia)... tudo isso na minha estante que fica na sala. É feio, ajuda na aparecia de "bagunçado" e aumenta bastante o tempo de arrumação.

#Organizar como?
Tenha em mente que livros vem em tamanho diferente (as vezes dentro da mesma série, damn you Editoras!), tem gêneros  e autores diferentes, cores e os mais diversos formatos (estou gamada em um livro de coquetel que tem formato de coquetel, onde eu vou colocar o danado quando ganhar de presente? #dica). Decida qual critério(s) você vai utilizar e utilize até o final da arrumação. Na internet existem fotos lindas de estantes color coordinating, mas será que essa é a ideia certa pra você, apesar de você achar LINDA? Eu já tentei, e acabei sentada na sala com cara de choro e todos os meus livros desorganizados.
A danada arrumada
Muitas questões entram nessa decisão: você tem espaço para todos os seus livros sem precisar fazer double packing (duas fileiras de livros, sendo que a de tás fica escondida)? Tem espaço para que não precise fazer aquela pilha horizontal em cima da fileira vertical? Tem espaço para novas aquisições de natal? Por experiência própria, agrupar livros com a mesma altura utiliza melhor o espaço da estante. Mas o que fazer quando você quer ter o espaço bem utilizado e organizar a estante por autor ou gênero? Faça um teste e escolha! Depois de muito tempo arrumando e desarrumando procurando a formula perfeita, descobri que para a minha estante que está sempre transbordando é organizar por tamanho e gênero. O que nos leva a outro ponto importante:

#Quanto espaço/qual estante
a falecida
Observe quanto espaço atualmente você usa para guardar seus livros, observe também espaços para expansão do seu acervo ( pq né Becky Bloon of Books, right here!). Observe suas estantes e depois visualize na sua cabeça aestante dos seus sonhos. Ai pare um pouquinho e pense: sua estante dos sonhos é possível financeira e espacialmente? Demorei anos para ter estantes decentes para meus livros, e ainda sim elas chegam longe do que sonho em todos os quesitos.  Pense a curto prazo e tenha metas para melhorar a acomodação dos seus filhos. Comecei com uma estante que era mais velha do que minha avó (literalmente) e por quase uma década ela deu conta do recado (olha a falecida ali).

 Ao sair de casa  a coleção aumentou exponencialmente, mas o espaço não,  e comecei a empilhar livros em duas estantes "voadoras" que tinha na parede. Não tinha nem ideia do peso que elas aguentavam, e se estavam bem presas a parede, então a pilha ficou GRANDE, por meses não tive nenhum problema até que BUM, no meio da madrugada uma das estantes despencou em cima do meu aparelho de teve.  Os livros voaram pra tudo que é canto, amassaram, rasgaram e só não perdi o aparelho
o macaco caiu junto
de tv porque na época o meu aparelho ainda era aqueles trambolhos grandões de 29 polegadas. Me senti acordando no meio de um episódio de Assombrações da Discovery (morro de medo, me julguem).

Hoje tenho 3 estantes razoáveis e um aparador/bar/estante que suprem +- minhas necessidades. Nenhuma das peças foram extremamente caras,  a mais "expensive" custou 250 reais, que paguei em 5 vezes (haha).

 Caso não encontre algo novo que supra sua necessidade (ou o valor caiba no seu bolso), procure um serviço de anúncios grátis no Brasil, como na OLX,  lá muita gente legal vende semi-novos bem interessantes e baratos. Tal como essa estante modular sustentável da foto a baixo. E sites assim também servem para desapegar dos os moveis que já não servem mais para guardar seus livros, passe pra frente, ganhe um troco e faça outra pessoa feliz com seu móvel.
rústica!

#Limpeza, Manutenção e Desapego
aparador/bar/estante
Eu amo meus livros, além de bem acomodados eu quero que eles sempre estejam bem limpinhos e com aparência de novo (se quiser um livro meu emprestado não abra livros com ângulos maiores que 90°, serio!). Se uma estante foi bem organizada a limpeza é bem mais simples, tenha em mente de que quanto maior for a área da lombada exposta ao pó mais velho o livro ficará com o passar do tempo, o mesmo vale para luz direta do sol, que desbota as cores mais fortes e amarela o papel. Minhas estantes são abertas, mas como não tem nenhum espaço sobrando quase não sofro com pó, elas também ficam longe da janela,e aparentemente a única manutenção necessitaria é organizar os novos livros da sua biblioteca. Correto? Não!


Fique de olho nos bichinhos, e não estou falando apenas das traças e cupins, mas também das formigas. Minha história mais triste é da realocação de um formigueiro que decidiu montar acampamento dentro do meu Half Blood Prince Hardcover. As danadas fizeram ninho em menos de um mês, na tentativa de mover o formigueiro para mais próximo da cozinha. Eu tive que matar as danadas com secador de cabelo e quase morri do coração com a quantidade escondida num lugar tão pequeno. A vontade era jogar o livro longe! O que me leva a ultima dica da noite (e uma que eu já comentei aqui) DESAPEGUE, seja os moveis que você não usa mais, sejam os livros que não vai ler..  Espaço é um mundo cheio de novas possibilidades/livros que você realmente vai amar.

Faça como a Dona Grazi e desapegue daqueles livros que não vai ler mais ( porque eu sei que vc tem na estante aquela copia de "Como Aguarrar um Milionário", cuidado para não ficar para titia como a Luiza)





* Este post  é um publieditorial.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Métrica (Slammed) de Colleen Hoover


Metrica (Slammed)
Colleen Hoover
Editora: Galera Record

Páginas: 304
ISBN: 9788501401861
Onde Comprar: Submarino | Cultura | Book Depository

Métrica, ou Slammed como é conhecido, da autora americana Colleen Hoover chegou aqui em casa de surpresa.  Quando abri o pacote sabia que a Ana tinha me mandado por um motivo: Slammed é um new adult de quebrar seu coração, como eu adoro.  Minha categoria favorita em jovem adulto e new adult são dramas bem estruturados e que te fazem chorar baldes. Dramas YA rivalizam com livros de fantasmas, e todo mudo sabe o quanto eu amo e caço livro de fantasmas por ai.

A coincidência é que Slammed já estava no meu kindle desde janeiro, indicação da minha amiga e guru literária Tays, sobre o qual falei bastante nas postagem passada. O livro só estava esperando uma brexinha na minha rotina de leitura de "quase chicklits slash soft porn" para ser lido. Sempre falava que ele seria o próximo, mas ai eu era apresentada/ descobria uma serie nova sobre football americano, tatuadores, motoqueiros, caçadores de reconpensa e/ou agentes do fbi, e ele acabava esperando mais um pouquinho.

Com o livro em mãos decidi mudar um pouquinho a minha rotina literária atual: pegar um livro físico para ler. Sinceramente não sei quanto livros já li esse ano, o número deve estar próximo do 80, mas apenas 1 deles tinha sido em livro de papel (levei My so-called Hauting para ler no avião quando fui para Itália em maio). Métrica foi o segundo.  Não desgrudei do livro, não apenas por ele ser maravilho, mas também porque estava numa paranoia de perder, esquecer no supermercado e/ou derramar tarê no coitadinho ( porque sim, tudo isso já aconteceu comigo recentemente)

Para começar a falar do livro preciso explicar o que é um "Slam". Slam é uma competição  de poesia, bastante difundido nos states. Não poesia cheia de frufru e romantismo no melhor estilo Vinicio de Morais, mas uma poesia das ruas, da realidade e que na verdade muito se assemelha ao rap. Quem quiser ler o livro, ou tiver curiosidade, deve ver esse video, um exemplo de slam da vida real. 

O Slam é peça fundamental da vida de Will, um garoto que perdeu os pais e tornou-se guardião do seu irmão mais novo (de 7 anos) aos 19.  Três anos se passaram e Will e Caudron já encontraram sua rotina. Wil trabalha como professor na highschool local, e num dia normal conhece uma garota encantadora, Layken. Layken tem 18 anos  e acabou de se mudar para a casa ao lado com sua mãe e irmão mais novo. Ela também acabou de perder o pai e acaba se tornando o braço forte da família, que luta com a perda repentina. Eles são tudo o que o outro precisa, mas Murphy parece achar talvez não. É ai que eu não conto o spoiler que todo mundo que começa ler o livro já sabe, mas que eu não vou ser otária de falar sem avisar (até porque meu pai não me perdoou até hoje por contar o final de Sexto Sentido assim que sai do cinema e ele continua se vingando desde então, tipo 15 anos depois. Não quero que ninguém se vingue de mim)

Métrica é uma história sobre perda, superação, amadurecimento e todos os tipos de amor, tudo isso rimando (ou não). Eu li o livro e surtei, chorei, me emocionei e gastei dinheiro que não tinha nas duas sequencias pro kindle, que devorei em menos de uma semana. Sabe porque? Livros e filmes com histórias reais me pegam de jeito, sempre me pegaram. Tanto livros quanto filmes bem escritos te fazem sentir o que os personagens estão sentindo, faz você se colocar nos seus lugares, faz você torcer de uma maneira que você sente do fundo do coração que conhece as pessoas envolvidas. Slammed é um desses, cada vez mais  raros, exemplares. Eu sou uma cachoeira quando se trata de bons jovem e new adults. Já acordei pessoas no meio da noite pensando que alguém tinha morrido de tanto que chorava (Irmandade dos Jeans Viajantes), já fiz a atendente do restaurante que almoço todos os dias vir na minha mesa  perguntar se estava tudo bem porque eu estava soluçando em cima do meu prato do almoço  (When you where here da Daisy Witney que é um MUST BE PUBLISHED IN FUCKING BRAZIL), já quase morri atropelada - lembrando muito a história da protagonista do livro em questão- chorando -e- lendo -e- atravessando a rua (Antes Que Eu Vá) e eu posso continuar contando histórias constrangedoras como essa por algum tempo. Slammed não foi diferente, talvez um pouco diferente porque é um livro que até a Bruna (aka colaboradora do Lost) admite que chorou, e quem conhece a Bruna sabe que isso sim "it's a big deal".

 Sou uma pessoa que admite que tem vários problemões na vida, mas quando leio livros como Slammed eles parecem tão pequenos, que é quase um wake up call. Ai que chego no segundo ponto do que considero fundamental em bons livros dramáticos: reflexão. Um bom livro te faz refletir sobre vários assuntos de varias maneiras diferentes. É ai que vou contar para vocês que Slammed não foi o meu livro favorito, gostei muito mais de Point of Retreat, que será lançado pela Galera Record em novembro sob o nome Pausa. Não vou me delongar contando o quanto amei, chorei, ri, me senti pequena e refleti com Point of Retreat porque isso é história para outra resenha, mas vou dizer:é foda (e um foda com o ponto de vista do Will, para melhorar ainda mais as coisas).

Para vocês terem ideia de quanto amei o livro utilizei do meu cargo de organizadora do Floripa Book Club, me tornei rainha por um dia, e decretei Métrica o livro do mês. Foi algo do tipo: Suck it up! Vocês vão ter que ler pra eu poder surtar coletivamente! 
E não preciso dizer que foi simplesmente maravilho. Uma das melhores discussões que já tivemos, talvez ficando apenas atrás de Belo Desastre. 

Eu tinha tantas coisas pra escrever nessa resenha, mas a verdade é que já a escrevi duas vezes e já perdi duas vezes. Uma das vezes o iphone não bloqueou e acabei apagando o arquivo do evernote sem querer, a segunda  escrita a mão deve estar perdida no fundo de alguma das gavetas que enfio coisas quando estou pra receber visitas e que tenho medo de abrir e encontrar um cadáver depois, porque só tem coisa de deixar o cabelo em pé. Cada vez que eu escrevia sobre acabava tomando um caminho diferente. O que acabou restando foi esse relato sincero do que sinto quando leio um livro verdadeiramente bom. E Slammed é isso: um livro verdadeiramente bom. 
Dia 12 de novembro está ai. Então voltarei para TALVEZ falar com mais profundidade sobre Pausa




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Minha nova autora favorita: Kristen Ashley


Quem me acompanha no twitter  sabe que eu tenho divagado/lido/amado os livros  que gosto carinhosamente de chamar "quase chick lit soft porn".  Não podem ser enquadrados como chick lit, mas tem aquela pegada de humor, são repletos de cenas calientes (e explicitas) apesar de não fazerem parte dos livros que pegaram sucesso no rastro de 50 tons (sem aquela pegada sado/psicótica dos livros que seguem a linha).
São livros de romance que se enquadram em diversos subgêneros da literatura feminina, que tem uma pegada hot, e já fazem parte de um mercado bem estruturado lá nos Estates. Talvez aqui eles possam se enquadrar nas publicações de banca, que infelizmente sempre sofre preconceito, mas que em ótimos exemplares romântico-eróticos.

Desde que conheci a Tays através da Saraiva/Clube do Livro ano passado, ela me corrompeu. Só quero ler e saber desse tipo de livro. Ela virou minha guru literária. Eu podia pedir os temas mais malucos que ela já tinha lido ou conhecia algum título e me mandava (e manda) os melhores livros.  A Julianna queria livro de tatuador, motoqueiro, bounty hunter, de jogador de football americano, em elevador, com crime, fantasma ou com quase tudo isso misturado e ela sempre tinha um link do goodreads para me passar. 
Por causa dela eu não li quase nada em papel esse ano, já que 99% desses livros não foram lançados por aqui e eu não conseguia esperar 2 meses para ler.

Durante essas indicações pedi especialmente livro com motoqueiros e ela me indicou a serie Colorado Mountain da autora Kristen Ashley. Apenas o segundo livro da serie tinha um motoqueiro slash bounty hunter, mas comecei a serie super empolgada e me apaixonei.
Desde então ( tipo meados de janeiro) já li 21 livros da autora, de umas 5 series diferentes e não consigo parar. Simplesmente não sei o que vou fazer quando acabar os livros da KA ( o apelido ao qual eu e a Tay utilizamos para nos referir a diva).
Kristen Ashey entrou para a minha lista seleta de autoras favoritas ( tanto que obviamente tive ataque de fangirling quando ela respondeu meus tweets) e nada me deixaria mais feliz do que vê-la publicada aqui no Brasil. 

Se eu pudesse descrever os livros dela  utilizando o estilo de autoras já publicadas em terras verde-amarelo eu diria que jogaram no liquidificador Rachel Gibson, Janet Evanovich, Carly Phillips com uma boa dose de sexo verdadeiramente BEM descrito.
Suas protagonistas são fortes, engraçadas (e com tendência de terem cabeça-dura). Seus protagonistas são deuses multiraciais na terra, sejam eles heróis ou anti-heróis, good guys ou bad boys. Se me colocassem uma arma na cabeça eu não saberia escolher um protagonista favorito nem f. Seus personagens secundários apaixonantes e suas series impossível de largar antes do final. E não estou rasgando seda é apenas paixão até a ultima página.

Apesar de saber que grande parte de vocês, leitoras e leitores queridos, não leem em inglês, não consegui resistir: preciso compartilhar!
Decidi não fazer postagem por livros, mas por séries porque vocês me conhecem e sabem que eu desistiria no meio do caminho se fosse resenhar os 21-quase2.  A principio resenharei as 5 series que já terminei (terminei domingo a quinta serie e fiquei tão paralisada que peguei a sexta e já estou devorando). E talvez,- se ela se sentir inspirada- a Tay comente sobre as duas series que ela leu e eu não li ainda. 


Espero que vocês gostem, e que quem sabe alguma editora descubra KA por aqui!

Quem quiser conhecer um pouco mais da obra da autora, visite o site da Kristen Ashley ou siga no twitter. 




 PS: Está postagem deveria ser resenha de Métrica (Slammed) da autora Colleen Hoover, mas eu deletei acidentalmente a resenha do Evernote (porque escrevo tudo no celular, normalmente no ônibus) e estou tendo dificuldade em terminar de rescreve-la. Juro que sai essa semana ainda, porque o livro é fucking awesome.


domingo, 11 de agosto de 2013

Conhecendo as novas Colaboradoras.

Pedi para as meninas se apresentarem, para que eu e vocês pudessem conhecer um pouquinho das meninas que estarão fazendo o Lost no dia-a-dia!

Luz na biblioteca, que lá vem elas (hahaha):

Ianne (Noticias e Eventos)

Oi gente bom me chamo Ianne, mas gosto que me chamem de Nanne. Tenho 20 anos moro na Capital do país, sou universitária em todos os sentidos da palavra, inclusive sem dinheiro.  Adoro o meu curso e tenho certeza que publicidade é algo que eu quero fazer pela vida toda.  Adoro transformar meus sentimentos em palavras por isso mantenho um blog com pequenos textos que rabisco por ai. Sou uma pessoa super alérgia por isso apesar de amar cachorros não tenho e nem posso ter contato com nenhum bichinho.
Adoro festas, dançar, jogar vídeo-game, tirar fotos, cozinhar, ler, comprar, conhecer gente nova e fofocar com as amigas.
O meu estilo de leitura master preferido são os  romances históricos  e tenho todos os livros publicados da Patricia Cabot (Meg Cabot), da Rachel Gibson e alguns outros que fui encontrando nas livrarias. Se eu tivesse que escolher o que eu mais gosto seria o Muito mais que uma princesa da  Laura Lee Guhrke.
Bom acho que basicamente é isso, espero que nós encontremos mais.

Letycia (Lançamentos Literários)


Olá pessoas lindas do Lost! Sou a Letycia, podem me chamar de Lety ou Lê, tanto faz. Tenho 18 anos e moro em Caldas Novas, uma cidade turística bem legal (e quente) no interior de Goiás. Estudo Letras na Universidade Estadual de Goiás, sonho em ser jornalista, por enquanto passo meus dias intercalando a leitura dos livros clássicos (necessários para a faculdade) com os chick lits que me fazem feliz, haha! Sou eclética pra caramba, tanto no gosto musical quanto literário, adoro fantasia, crônicas, distopias, literatura nacional, inglesa. Na verdade tudo que vejo tô lendo. Amo Harry Potter, Percy Jackson, Jogos Vorazes, Instrumentos Mortais, House of Nigh e várias outra séries que se fosse citar ocuparia todo o texto.
Sou apaixonada pelas crônicas do Luis Fernando Veríssimo e da Martha Medeiros, amo a Meg Cabot e estou num momento muito Bridget Jones (principalmente em relação a minha procura pelo meu Mr Darcy *suspiro*). Tentarei manter vocês super informados sobre os
Lançamentos Literários, internacionais e nacionais. Gosto de filtro dos sonhos e fotografia. Amo viajar, sonho em ter amigos em cada canto do Brasil e do mundo! Adoro comentar sobre sotaques do nosso país e meu inferno pessoal é linguística. Sim, isso foi muito aleatório. Você pode encontrar mais aleatoriedade no meu twitter (https://twitter.com/letycialu) ou no facebook (https://www.facebook.com/letycia.souza.79). Espero que gostem dos meus posts, me empenharei bastante. Acho muito difícil me definir, sinto que esqueci muita coisa ou disse coisa demais, enfim, tô muito feliz de fazer parte do Lost! Beijos!

Caina Andrade (Chick Lit Photos)


Tenho 22 anos e moro no subúrbio do Rio. Não consigo sair do dilema publicidade Vs. Veterinária. Me apaixonei pelos livros mesmo antes de saber ler. Juro que sou uma pessoa engraçada e meus sonhos de consumo são comprar um jipe azul e fazer uma viagem tão empolgante quanto as que costumo ler.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novos Colaboradores!

Foi tenso, foi difícil, foi empolgante mas finalmente consegui selecionar os 3 (porque não consegui selecionar apenas dois) novos colaboradores do Lost. 

Então antes de apresentar os escolhidos e suas novas respectivas colunas, queria agradecer todo mundo que se inscreveu. Adorei cada um de vocês, e sinceramente, se pudesse escolhia todos ( ou colocaria todos para duelar na arena de Jogos Vorazes para não precisar escolher). 
Como infelizmente escolher fez parte do processo, deixarei alguns nomes em stand by para caso apareçam novas vagas.

Estou neste exato momento enviando o email para os escolhidos então a revelação é simultânea.

A principio os escolhidos e suas respectivas colunas são:

Letycia Luiza de Souza - Lançamentos Literários
Ianne Nunes - Noticias e Eventos
Caina Andrade - Chick Lit Photos

Sábado, acredito eu, as meninas estarão se apresentando ai pra galera. 
Domingo, espero eu /novamente, estarei postando a resenha de "Métrica" que já estou escrevendo faz duas semanas. Porque eu enrolo na TPM ponto com.

sábado, 20 de julho de 2013

O Pacifista de John Boyne


O Pacifista
John Boyne
Editora: Companhia das Letras

Páginas: 302
ISBN: 9788535921939
Onde Comprar: Submarino | Cultura | Book Depository

Olá leitores do Lost in Chick Lit, há tempos não resenho por aqui, né?
Mas vim para mudar isso em grande estilo, afinal, esse é um excelente livro!
Desde o momento que li a sinopse, fiquei fascinada pela possibilidade de entrar nesse universo e não me decepcionei. 

Estamos na Inglaterra, em 1919.
Tristan Sadler se propõe a ir de Londres a Norwich entregar uma carga valiosa, são cartas escritas pela irmã de Willian Bancrof, soldado falecido em campo de batalha e único amigo de Tristan na guerra.
Do momento que Will é convocado até sua morte, ele e a irmã trocam correspondências e impressões sobre esse momento nebuloso da história mundial, a Primeira Guerra Mundial, ou como era chamada por seus participantes 'A Grande Guerra'.
A verdade é que Tristan carrega mais que cartas em sua bagagem, carrega uma baú de memórias e traumas emocionais gigantesco, carrega a verdade sobre a vida e morte de Will.Em sua jornada à Marian, Tristan se propõe a percorrer o percurso doloroso que culminou com a morte de Will.
Tristan sai de casa aos 16 anos, expulso e cortando todos os laços com pai, mãe e irmã.
Por não ter idade suficiente para se alistar, aguarda lentamente o decorrer do tempo, enquanto busca sobreviver longe da família.
Aos 17 anos, com uma suave mentira, acaba sendo aceito e convocado ao campo de treinamento e posteriormente batalha do exército inglês.

Já ao chegar a base de Aldershot, Tristan e Willian compartilham de uma amizade genuína, de uma empatia mútua, que se desenvolve e cresce com a convivência, com os medos e com a iminência da morte que os espreita.Antes mesmo de serem enviados ao campo de batalha, já são apresentados a perda de falta de valores que a guerra proporciona a seus participantes.
 
A chegada a trincheira e vulgaridade da violência intensificam essas impressões e passamos várias páginas vivenciando a crueldade crua de quem vive o momento, sem saber de respirará o seguinte, sem entender o motivo de matar, morrer, obedecer.
 
É um livro extremamente intenso, que nos faz repensar o sentido da vida.
Um livro sobre amor, amizade, lealdade, traição, mas principalmente, sobre silêncio e covardia.
Iniciei a leitura com uma solidariedade cega a Tristan e o crescimento da narrativa despertou sentimentos confusos sobre esse complexo personagem.

Na reta final do livro, queria desistir, já imaginava que as cinquenta últimas páginas trariam um desfecho no estilo 'a grande burrada' do personagem e preferia viver na ilusão de má compreensão que tinha até ali.
No entanto, o triste desenrolar dessa história surpreendente foi o ápice da minha semana literária.

Um livro extraordinário, que entra no rol dos melhores do ano, sem medo de errar.
John Boyle é um autor consagrado, para quem não lembra desse nome, é o mesmo autor de 'O menino do pijama listrado' que também está na minha lista de leituras futuras.
Boyle é sensível, bem articulado, compulsivamente cuidadoso com sua escrita.
'O pacifista' deveria ser leitura obrigatória nas escolas, tanto por sua importância histórica, quanto por sua dinâmica de tratamento a questões delicadas, inclusivas.
Espero que tenham gostado, em breve estarei de volta! ;)


terça-feira, 16 de julho de 2013

Vagas para Colaboradores!



Eu sei que eu já fiz essa tentativa antes e acabei não seguindo adiante, mas juro que desta vez é for real!

Estarei abrindo vaga para dois queridos, que irão assumir algumas colunas fixas do blog. São elas: Lançamentos Literários, Noticias e Eventos.
 
Sempre relutei na ideia de pegar colaboradores, porque na verdade não queria que o Lost perdesse a identidade - que é a minha identidade na realidade, mas depois de muito pensar decidi pegar uma ajudinha extra para essas postagens que não envolvem o meu jeito sexy/divertido e phyno de escrever ( my wish! huauah). Então galere, não fiquem preocupados, o Lost continuará sendo o Lost, as resenhas e colunas especiais -e pessoais- continuaram, a principio,  sob o meu comando (contanto com as participações especiais da Bruna e da Denise), mas preciso e quero muito de companheiros para atualizar essas colunas mais jornalísticas.
 
A principio a colaboração será para essas colunas, mas nada impede de que se der certo as coisas evoluam a partir daí, tanto para resenhas quanto para outras colunas. 
 
Quer fazer parte? Mande um email para julianna@lostinchicklit.com.br  com um textinho falando de você, do que você gosta de ler e porque quer ser colaborador do Lost. Qualquer duvida é só mandar pro mesmo email. Vou finalizar a seleção no final do mês, okie dokie?
 
Lembrete: Nessas colunas, devido a utilização de grande quantidade de imagens pode necessitar de conhecimentos básicos em photoshop e/ou similares.

domingo, 14 de julho de 2013

O lado bom da vida de Matthew Quick




O Lado Bom da Vida
Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
ISBN: 9788580572773
Onde Comprar:
Submarino | Cultura | Book Depository



Sabe aquela máxima de que “o livro sempre é melhor”? Aqui ela continua sem dúvidas a ser verdadeira, mas o que acontece é que geralmente (ou talvez seja só eu, mas vai saber) preferimos ler a obra pra depois ver a sua representação cinematográfica. O que aqui nesse caso, sou obrigada a dizer que é preferível ver o filme primeiro. Por quê? Já vou explicar então isso aqui vai virar uma resenha-critica-minha-opinião-publica das duas representações da historia. 

Vi que o filme “O lado bom da vida” (silver linings playbook) ia estrear em breve (isso lá em janeiro) e fiquei animada, pois amo a Jennifer Lawrence e pelamordedeus acho o Bradley Cooper um maravilhoso. Dai logo descubro que é baseado em um livro. Já fico cheia das minhas paranoias de PRECISO LER ANTES DE VER, mas acabou não acontecendo. Eu estava na casa de uma amiga, e ela queria ver esse filme também, eis que deixei de lado as minhas manias e fomos ao cinema. 

A premissa do filme (que é a mesma do livro) é muito interessante. Pat (Cooper) acabou de sair de uma clinica psiquiátrica, e não sabemos no inicio o que o levou para lá pra começo de conversa e aos poucos vamos descobrindo que nem ele lembra com exatidão os fatos ocorridos, ele acha que ficou no “lugar ruim”, como ele chama a clinica, menos tempo que realmente ficou o que é um indicio de que o trauma foi grande. Tudo que importa pra ele agora é ficar em forma e reencontrar a sua amada esposa Nikki, que por algum motivo todos insistem em dizer que não podem se encontrar. 

Passamos a seguir o dia a dia da recuperação de Pat, que agora mora na casa de seus pais, para a alegria de sua mãe e desagrado de seu pai. Ele deseja retomar sua vida de onde parou, antes de ir para o lugar ruim, e passar por cima de todos os seus problemas, mas como podemos ver não é nada fácil. 

Em uma de suas corridas diárias, ele encontra um velho amigo que o convida para jantar em sua casa. Lá chegando descobre que não foi o único convidado e conhece Tiffany (Lawrence), a cunhada do seu amigo. Ela parece um tanto perturbada, e depois do jantar pede pra Pat acompanha-la ate em casa. Tiffany quer continuar vendo Pat, mas ele não tem o menor interesse, e ela fica um tanto obcecada, e continua a segui-lo todos os dias em sua corrida. Já cansado dessa situação ele conversa com seu psiquiatra que o aconselha a dar uma chance para essa nova amiga. 

 É difícil falar da história desse filme/livro sem falar de mais, mas passando por pontos interessantes. Como é o cotidiano do personagem que presenciamos, muita coisa acontece. E é aí que está a grande diferença do livro para o filme: o modo como isso é mostrado. No livro temos todo o sentimento de Pat passado pra nós, sua confusão mental, seus desejos e paranoias. Vemos claramente a dificuldade que é retomar as amizades, até mesmo com seus parentes e criar novos amigos. No filme como não temos acesso direto aos pensamentos dele e fica um pouco vago, apesar das atuações estarem primorosas. O filme fica meio jogado, e não empolga tanto (ps: minha amiga dormiu no cinema).

 Por isso aconselho a ver o filme e depois ler o livro. Sim você vai saber e entender a história completa vendo o filme, mas não vai ter a experiência emocional que é acompanhar Pat pela leitura. Eu li em 2 dias, apenas porque tinha muitas coisas pra fazer, mas como o livro é curto (254 páginas) dá pra ler em um dia se você tiver tempo. 

É daquelas historias que te prendem, e você quer saber o que vai acontecer a seguir. pS: Pat e sua família torcem pelo o time de futebol americano Eagles, e eles são um tanto fanáticos. A paixão pelo time faz bastante parte do livro, e influencia nos vários relacionamentos de Pat. O meu favorito, entre ele e seu terapeuta Cliff. 

 GO EAGLES! 

Filme: 3 estrelas 
Livro: 5 estrelas e favorito. 

Recomendo: pra quem gosta de temáticas mais psicológicas. “sick lit”~ Em especial pras meninas do clube do livro que curtem futebol americano e pra Denise (mybookis) que é psicóloga

quinta-feira, 11 de julho de 2013

4 Maneiras de organizar suas leituras

O título dessa postagem deveria ser "4 Maneiras de organizar suas leituras: regras que eu não sigo mas deveria",  por questões de credibilidade decidi editá-lo.

Como parte das minhas metas para botar essa bodega para quebrar novamente, decidi não apenas organizar minha estante ( como vocês podem abaixo,  ela está precisando), mas toda a minha vida literária.

Apesar de ter 600 e bolinhas livros apertados em 4 estantes que orgulhosamente adornam minha sala (exceto quando está bagunçada, tipo, SEMPRE) nestes ultimos 7 meses só li 2 livros no formato físico.

Sempre fui radical em relação ao meu amor incondicional pelo livro em papel. Adoro seu cheiro, seu formato, seu papel decorativo e histórico. Basta pegar aquele livro especial na mão que surgem varias memorias: os lugares que ele viajou, onde você leu aquela cena especial e até aquele momento desesperador em que você derramou Tarê (aquele molho doce japonês) nas páginas do coitadinho #truehistory.

 Mas tenho que admitir, a praticidade do ebook me fisgou! E eu nem mesmo tenho um e-reader. Leio bem feliz no iphone, usando o aplicativo da Kindle. Eu não deixei de comprar livros físicos, pelo contrario, as vezes acabo comprando o mesmo livro duas vezes. Sem contar que é possivel encontrar milhares de livros em e-book grátis pela internet a fora (lembrando sempre dos direitos autorais).   A praticidade de ter um livro (ou milhares) em mãos é inegavel, o que me leva a primeira dica (e possivelmente a unica que eu sigo):

# Sempre leve um livro com você, aonde quer que você for. 

Seja ele e-book ou físico. Seja uma viagem pro outro lado do mundo ou para o trono mais próximo. Você nunca sabe quando terá um tempinho para ler. Apesar da correria da vida, eu tenho lido em média de 3 à 4 livros por semana apenas lendo nos pequenos intervalos da rotina caótica. Eu leio no ônibus, enquanto almoço, na fila do mercado, andando (não aconselho). Você vai ler mais e se divertir mais.

# Não gostou, não vai ler: desapegue! 
 Falta de espaço é uma questão séria da modernidade. Os quartos de hoje em dia tem tamanho de guarda-roupa (o meu), as cozinhas são corredores (a minha) e a gente acumula tralha pra caramba porque é consumista, e isso não deixa de se estender aos livros.  Livro no Brasil continua caro, mas é inegável que o seu mercado cresceu (e muito), e com isso nosso consumismo literário também.  Eu tenho 6 versões de Orgulho & Preconceito (bem Mel Gibson em Teoria da Conspiração) e não consigo me desapegar de nenhuma.

Tenho outras dezenas de livros que não tenho a mínima vontade de ler num futuro próximo, mas que ocupam o espaço na minha estante, impedindo  um consumismo pensante (digo comprar livros que realmente mereçam estar na minha estante). Dê os livros de presente, doe para uma biblioteca, troque no skoob, ou caso esteja duro, procure um serviço  de anúncios de classificados grátis na internet  e passe seus livros usados "no cobre".  Ele pode não ter utilidade para você, mas pode ser o tesouro de outro.

# Faça listas como quem faz lista de supermercado.
 

Liste os livros que você quer ler primeiro, quais deseja comprar e quais precisa resenhar ( essa parte é para mim).  Isso te ajuda a ter metas e a cumpri-las ( ou morrer tentando). Mas faça listas realistas, isso não é sua bucket list, você não precisa listar os livros que vai ler com 80 anos. Faça listas a curto prazo e as atualize quando necessario.


# Organize seus livros

Momento raro da estante arrumada

Eu não conheço ninguém que goste de livros  que não goste de arrumar sua estante. Se você é um deles, por favor não se apresente. Ao arrumar sua estante você vai ter uma noção mais abrangente do que quer ler, vai lembrar daquele livro que você comprou faz meses e que estava doida pra ler mas acabou esquecendo, lembrar daquele livro que você emprestou e o amigo danado não devolveu,  e ainda vai te ajudar a fazer a seleção do desapego. 




E você, tem alguma dica para organizar o seu mundo literário? Deixe suas dicas nos comentários! =)

* Este post  é um publieditorial.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Por Que Parou, Parou Por Quê? A história de um desabafo

Todo mundo me pergunta porque parei de postar no Lost, e normalmente dou uma resposta padrão - e verdadeira- de que meu trabalho está consumindo minha vida ( e que eu odeio by the wat) e que me falta tempo. Sempre falo isso com uma tristeza no coração, porque por mais que seja real, existem vários outros motivos que  resultaram na minha falta de motivação dos  últimos dois anos e meio ( sim o tempo voou e já se passou todo esse tempo desde que eu estava feliz fazendo o que amava da vida).

Diariamente tento afastar a culpa que me assombra por eu ter deixado 90% dos meus sonhos de lado, mas ontem, depois do evento da Paula Pimenta, esse sentimento quase se tornou insuportável, e por isso vim aqui compartilhar meus dramas.

Estávamos sentadas jantando com a Paula após o evento e eu realizei que fazia mais de um ano que eu não entrava no twitter direito, e que por isso tinha perdido totalmente o contato com a Pam do Garota It, uma amiga que nos tempos de ativa falava o tempo todo via twitter e gtalk todo dia. Me senti culpada porque nem sabia que finalmente depois de tanto tempo ela viria para um evento em Floripa.  

 Me senti mais culpada ainda quando a Paula Pimenta me fez a mesma pergunta que tantos  me fazem "Ju e o Lost?".

Minha resposta não foi a padrão, mas mesmo assim ñ chegou nem perto de refletir toda a verdade da situação.  Fiquei tão chateada comigo mesma que ñ consigo pensar em mais nada desde então, muito menos decidir o que fazer daqui pra frente para mudar tudo isso que me incomoda pra caramba.
Por isso, resolvi compartilhar com vocês tudo que passa pela minha cabeça, para quem sabe vocês me ajudem...

Tudo começou com a minha separação, como eu já contei aqui algumas vezes. Meu relacionamento não terminou de uma maneira legal e mexeu bastante com a minha vida.  Na verdade meu ex nunca me apoiou em nada, principalmente em relação ao blog, eu me acomodei numa relação ruim porque me sentia feliz em outros quesitos da minha vida, e o lost era grande parte do motivo.  Quando tudo acabou, minha cabeça estava tão embaralhada com as perspectivas da minha nova vida iminente que eu fiz exatamente o que ele sempre quis: deixei o blog de lado ( olha que demorei pra perceber isso, e ainda tenho que agradecer a grande amiga que me abriu os olhos).  Na época eu não não conseguia me concentrar e achava que isso iria passar rápido, assim que tudo entrasse nos eixos voltaria com a rotina do blog.

Nesse meio tempo consegui um emprego em tempo integral para pagar as contas que até então eram partilhadas.  8 - 10- 12-14 horas  de trabalho por dia limitaram bastante o tempo que eu podia  destinar ao blog. E por mais que eu quisesse não consegui entrar no ritmo.  Para piorar/melhorar eu passei a ter uma vida social até então inexistente.  Encontrei as melhores amigas que o mundo dos livros poderia encontrar nesse pedacinho de terra perdido no mar chamado Floripa. Além do Floripa Book Club  não posso contar nos dedos quantas pessoas  maravilhosas entraram na minha vida quando comecei a viver realmente pela primeira vez em anos.

Tudo isso aliado aos desgostos da vida de blogueira que depois de tanto tempo começaram a me incomodar. Fofocas entre blogs, picuinhas, competição, inveja e bafões com ou sem autores nacionais são bastante normais na blogosfera. E apesar de eu tentar nunca me envolver diretamente nesse tipo de coisa, as vezes respingos acabam caindo em você ( ou aterrissando no seu colo como
uma bomba). Se me perguntarem se algo especifico me deixou desgostosa em relação ao nosso mundinho virtual literário eu não saberia dizer, mas depois de tanto tempo coisinhas pequenas desgastaram minha relação de amor  com a blogosfera literária, sabe?

Refleti  pra caramba hoje, e realizei que sinto muita falta disso tudo aqui, mas que provavelmente terei uma abordagem bem diferente em relação a minha rotina virtual. Quero muito voltar a resenhar o que gosto, mas quero fazer tudo com calma, sem pressão.  Sem me estressar  com politicagem e sem tentar dar passos maior do que as pernas ( e isso vale pra tudo, quantidade de livros, parcerias, numero  de postagens, comentários e blá blá blá).  Os frutos colhidos podem demorar a amadurecer, mas com certeza serão mais gratificantes #filosófica.   

Quero, acima de tudo, poder dizer que voltei a me divertir ao blogar. Será que eu consigo?

Vou encerrar com coisas boas ( as fotos lindas do evento de ontem) e quotando um dos meu filmes favoritos. 
" I don't really want an answer. I just want to send this cosmic question out into the void. So good night, dear void.
-Mensagem para você”



segunda-feira, 8 de julho de 2013

Paula Pimenta em Floripa ( Amanha dia 09/07)

Eu sempre deixo pra postar os banners de eventos literários de Floripa em cima da hora, com boas intenções eu juro, pois acredito que se postar com muita antecendencia a galera acaba esquecendo. Mas dessa vez exagerei, não programei meu fim de semana e acabei esquecendo de compartilhar o evento lindão da Paula Pimenta amanha no Continente Park Shopping ( apesar de ter pedido pra sair mais cedo do trabalho pra poder ir há mais de uma semana) Então, todos estão convocados! Encontro vocês as 18:30 =)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

#PraLer no SOS Solteiro



  Quem me acompanha no Facebook já deve saber que agora estou no comando da seção #PraLer do super ultra mega cool SOS Solteiro.

Não fiquem preocupados, o Lost não será deixado (mais) de lado.  Pensem que o SOS é uma brisa para minha empolgação em voltar a escrever sobre livros, de uma maneira bem diferente da abordagem que tenho aqui no Lost, mas com aquele meu humor de sempre. 


Já para o Lost, está semana está programada a resenha de Vortex, a sequencia de Tempest.

sábado, 16 de março de 2013

2x1 Toda sua, Sylvia Day

 2por1
Um livro, duas resenhas (por duas loucas). Coluna aleatória em dupla. Em que compartilho minhas loucuras literárias com minha amiga e colaboradora Denise Ayres.
Não deixe de ler as outras postagens da coluna. Clique aqui!

Esse video está a mais de 6 meses esperando para ser postado, porque esta que vos fala continua procrastinando (apesar da resolução de ano novo renovada nas postagens anteriores). A Denise já cansou de brigar comigo, eu ja cansei de brigar comigo, e provavelmente eu ja decepcionei todos os meus santos leitores que continuam perseverando em acompanhar o Lost. Big news: eu ainda amo vocês, mas a vida tá uma droga ( exceto pelas minhas tão esperadas ferias em maio /chegalogoseulindo), o trabalho me esgota, a academia (outra resolução, que estou tentado seguir pelo menos) esgota o restinho do que não foi esgotado e eu sou literalmente uma mulher a beira do colapso do cansaço. Dois anos sem férias fazem isso com a pessoa.
Continuo lendo, e tenho milhões de livros maravilhosos pra indicar, mas cade a vontade de sentar pra por a cabeça pra funcionar (e escrever)? Tudo que a danada quer é chegar em casa e vegetar na frente da tv até capotar (normalmente 5 min depois).
Por isso estou aqui numa sexta-feira, em que preferia estar bebendo mas que não estou porque perdi meu cartão de credito  (aka 10 dias utéis  de prisão domiciliar), tentando colocar isso em dia. Não vou prometer postagens diárias, porque  até maio a vida tá dura, mas hoje, só para variar,   bora lá tirar o atraso com mais um video/mico ?



Toda Sua
Silvia Day
Editora: Paralela
Páginas: 280
ISBN: 9788565530118 







Sinopse Oficial (porque eu estou sem saco de resumir )

Gideon Cross entrou na minha vida como um relâmpago na escuridão... Ele era inteligente, bem-sucedido, rico e muito lindo. Fiquei obcecada por ele como nunca tinha ficado por ninguém, por nada. Ansiava por seu toque como uma droga, mesmo sabendo que aquilo acabaria me destruindo. Eu tinha meus problemas, e ele fez com que viessem à tona muito facilmente. Gideon sabia. Ele também tinha seus problemas. E nós acabaríamos sendo o espelho que refletia os traumas - e os desejos - mais secretos do outro. Seu amor me transformou, e eu rezava para que nosso passado não nos separasse... 

Comentários


Julianna Steffens :
Sinceridade? Só consigo lembrar que achei o Gideon pra lá de creepy, e que as cenas de sexo em português me deixaram a beira de um ataque de vergonha alheia. Porque serio, só da pra aguentar uma quantidade de frases a lá cantada de pedreiro no mesmo livro. Por isso, peço que levem em consideração os comentários da Denise que foram escritos na época (além do meu falatório do video).

Denise Ayres :
Tive algumas dificuldades na leitura de 'Toda sua'.
Senti uma pressa no desenvolvimento da história que nos fez perder o crescimento do envolvimento amoroso dos personagens.
Eva não é carismática, é uma personagem problemática que possui um sério problema de auto-estima.
Gideon me assustou profundamente com seu comportamento, a meu ver, psicopata.
Na realidade, ele foi o maior problema na história toda.
É rico, bonito, desejado por todas, com um histórico de violência a ser descoberto, mas nada justifica suas ações.
Ele manipula Eve, persegue, investiga seu passado, seu presente e já estabelece um futuro para ela.
Tem um determinado momento que ela percebe que ele recriou um quarto idêntico ao dela na casa dele, com o intuito de ela 'num momento de stress' recorrer a essa zona de conforto ao invés de correr pela rua.
Isso me arrepiou todos os pelos do corpo e o tratamento a tudo isso como 'tão romântico' só transforma em mais loucura ainda.
Me causou um desgaste muito grande ver que a autora não justifica tudo isso como loucura, mas como atos românticos, ela não faz ponte entre as psicopatologias cabíveis aos personagens e seus comportamentos.
Aliás, os traumas de Eve não me convenceram em suas respostas comportamentais e como não temos ainda acesso ao passado nebuloso de Gideon os dele ficaram no ar.
Tinha alta expectativa em relação a esse livro, até porque a sinopse me chamou muito a atenção, mas acabei a leitura um tanto frustrada.
Me diverti, vou ler a sequência, mas ficou muito aquém do que eu esperava.
A explícita tentativa em 'pegar carona' no sucesso 50 tons de cinza também me incomodou.
A autora poderia ter investido mais em sua história (que tinha elementos bons) ao invés de buscar semelhanças com a sua colega E. L. James.







quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O dia em que atirei no Cupído

No dia 20 de abril de 2010 eu fiz a resenha aqui de "The Day I Shot Cupid", o primeiro livro da atriz  Jennifer Love Hewitt ( Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Ghost Whisper, etc e tals), e vocês adoraram!
Depois de tanto tempo recebo uma noticia super legal:
O livro vai ser lançado aqui no Brasil! 

'O dia em que atirei no no Cupido" sairá pela Editora Seoman do Grupo Pensamento, no final de fevereiro.
Então não deixem de dar uma lidinha na super resenha de dois anos atrás (/entrando-no-túnel-do-tempo).


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Bookworm indeed =)

Me perguntaram se eu não ia mostrar a tatuagem em homenagem ao Lost e ao meu amor pelos livros aqui no blog. E é a resposta foi: Claro que sim! Obviamente só estou  "esperando a tattoo cicatrizar aka procrastinando". 
Muitos de você me acompanham no facebook e já devem ter visto mil e uma fotos, porque foi um sonho realizado e eu estava pra lá de empolgadona. 
Meu amor pelos livros é incontestável e por causa deles tenho os melhores amigos do mundo, sendo que a grande maioria está relacionado ao sucesso do Lost in Chick-Lit. Fiquei quase um ano esperando minha irmã (aka Procrastinadora Steffens n°2) terminar o desenho da pin-up inspirada no logo do blog ( que também é de autoria dela), e mais um mês esperando horário no melhor tatuador de Floripa neste tipo de arte (o Marcelo Soares, que também fez meu Mockingjay, há quase 2 anos),  e depois de quase 4 horas de trabalho me tornei uma garota realizada!



Sou mega nerd assumida, e na mesma semana  fiz com a minha irmã um 42 em homenagem ao Guia do Mochileiro das Galaxias ( pq eu sou uma irmã legal e que não escraviza os trabalhos artísticos da irmã). Quem curte?

Enfim...

Espero que vocês  tenham curtido, porque  não deixa de ser também uma homenagem a vocês minhas leitoras e leitores fofos do meu s2.