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domingo, 19 de agosto de 2012

Promoção Tempest

Helo girls (and some guys)! 

Como prometido, volto hoje para lançar uma promo sobre o maravilhoso Tempest, que resenhei essa semana aqui no lost.
Não leu a resenha, corre lá e leia, porque faz parte das regras da promo. O prêmio são dois chaveiros ( plus marcadores e folheto).

As regras são simples:

Quer ter mais uma chance?
Divulgue a promoção em algum lugar e  poste o link de divulgação nesta postagem.


O resultado será dado pelo randon org, e levará em conta primeiramente os comentários na resenha seguido numericamente dos comentários das divulgações nessa postagem.

A promoção se encerra no dia 10 de setembro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cosmópolis - Don Delillo



Cosmópolis
Don Delillo
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 8535903763
Páginas: 197
Onde Comprar:
Submarino | Cultura | Book Depository

Quando a Jú me perguntou se eu gostaria de ler esse livro, pensei; "Robert Pattinson vai estrear o filme ainda esse ano, tem que ser bom".
Só não sabia se seria bom para mim, né?
O livro se propõe a narrar 'o dia D' da vida de um importante empresário mega milionário.
Eric Packer tem 28 anos e já é extremamente rico.
Constituiu sua fortuna através de boas negociações na bolsa de valores.
Eric casou-se há poucos meses, mas não pensem que isso é um indicativo de que vive uma lua de mel.
Na realidade, ele é um sujeito entupido de relacionamentos vulgares, que enriqueceu precocemente explorando as nuances da bolsa de valores, sem gerar empregos ou melhorias aos que estão a sua volta.
Ele acorda em sua mansão e decide atravessar a cidade em sua limousine, desafiando o trânsito pungente pela visita do presidente da república, simplesmente para cortar o cabelo.
Em sua travessia, ele encontra uma série de personagens que possuem laços superficiais em sua vida e acompanha por uma série de equipamentos tecnológicos sua absoluta derrocada.
Eric explora moedas e jogou todas suas fichas no iene que reage de forma contrária a esperada.
Entre encontros estranhos, reflexões sem propósito sobre a vida, a percepção de um grande falência financeira e emocional, Eric se depara com acontecimentos aleatórios na cidade, acontecimentos irreais.
Elise, sua 'consorte', cada vez que o encontra percebe suas traições e a cada instante confirma a impossibilidade de se manter num relacionamento tão superficial e sem valores.
É bizarro, mas enquanto faz sua jornada nas ruas de Manhattan, ele encontra Elise várias vezes aleatoriamente.
Considerei o livro perturbador, sei que é um adjetivo amplamente usado para descrever esse livro, mas não há uma definição melhor.
Sua narrativa é angustiante, psicótica, fragmentada.
Definitivamente, não faz meu gênero.
Encontrei muita dificuldade em me concentrar na leitura, sem contar que os sentimentos de desprazer foram constantes.
Até fazer essa resenha foi um grande desafio.
Por pouco ela não virou uma única linha! hehe
Como já disse, esse livro está virando filme e estréia em setembro com a estrela 'crepuscular' Robert Pattinson.
Infelizmente, quando um livro me causa tanto desagrado ele me impele do filme de forma definitiva, já vi isso acontecer antes.
Com isso, não posso prometer ver o filme.

sábado, 11 de agosto de 2012

Tempest de Julie Cross



Tempest
Julie Cross
Editora: Jangada
Páginas: 366
ISBN: 9788564850095
Onde Comprar:
 Cultura | Book Depository
Fiquei muito templo refletindo e vasculhando minha memoria de peixe beta para poder dizer a vocês: Tempest, da autora Julie Cross lançado aqui no Brasil pela Editora Jangada, é o primeiro livro cuja temática central é viagem no tempo que eu já li. O que é uma surpresa até para mim, fã de carteirinha de sci-fi, tanto literário quanto cinematográfico. Eu sei que quase todas vocês ja viram as minhas fotos da Audrey Niffenegger autografando meu A mulher Viajante no Tempo, mas eu ainda não o li ( funny procrastination fact). Eu também sei que quase todas vocês  sabem que uma das minhas series favoritas é O guia dos Mochileiro das Galaxias do Douglas Adams, que por sua vez possui sua cota de viagem no tempo, mas cujo tema central não pode ser descrito como tal. Don't Panic! Se você não sabia nada disso ( e nem tem interesse de saber, diga-se de passagem), não tem importância mas eu simplesmente não podia começar essa resenha sem enfatizar minha completa perplexidade sobre esse fato aleatório.

Pausa para dica aleatória do meu eu presente sobre series chicklitianas de viagem no tempo: (must see) Being Erica. Volte no tempo e leia a postagem do meu eu passado sobre essa serie de tv canadense MARA /aloka
Mas vamos ao que interessa... 

Tempest conta a historia de Jackson Meyer,  um universitário que viaja no tempo. Yes, that's cool right? Mas se eu dizer que apesar dele poder voltar no tempo ele não consegue alterar o passado?  Continua sendo divertido, não é? E até muito mais descompromissado, tirando o fato que ele vê sua namorada levando um tiro por estranhos que invadem o quarto da garota a sua procura,  e  de que  tem quase certeza que seu pai seja membro de uma organização secreta ( possivelmente da CIA).  Como será possível ele alterar o seu  o destino e salvar Holly, entender a sua história, e descobrir porque ele virou essa "aberração" enquanto sua irmã gêmea faleceu com câncer no cérebro?  Tempest é uma história repleta de reviravoltas, e a minha dica é ficar longe da orelha do livro, que na minha humilde opinião revela um pouquinho  a mais do que uma sinopse deveria revelar. Leia sem medo, mas preparado para grandes emoções.

"Esqueçam tudo que você já ouviu sobre viagem no tempo".  Diz Jackson Mayer em certa altura de Tempest, e eu não poderia encontrar frase que melhor descreva a mitologia nota dez de Julie Cross. Eu poderia passar a metade da resenha explicando os saltos no tempo, os meio saltos, a base, as mudança de base e outros diversos conceitos super bem estruturados da narrativa, mas por hora basta  vocês saberem que é simplesmente a melhor mitologia dentre as minhas leituras fantásticas do ano. Julie soube na medida certa criar uma mitologia diferente, complexa e detalhada e - o mais importante - soube fragmentá-la e desenvolvê-la durante a narrativa sem em nenhum momento, nem por um segundo, deixar o livro cansativo devido ao excesso de explicação, muito comum em livros do gênero, principalmente em início de series, como é o caso. 

Outra coisa que me deixa vibrando é o fato do narrador ser um garoto. Yep! Não sejamos preconceituosas garotas, mas é fato consolidado que muito mais que 50% da literatura jovem adulto é narrada por garotas. E não há nenhum problema nisso, eu adoro, vocês adoram, todas nós adoramos, mas e os garotos o que acham?  Alias garotos, me digam- mesmo- o que vocês acham sobre o assunto? Eu simplesmente adoro essa inversão de papeis, porque gosto de ver o mundo (mesmo que ficcional) pela perspectiva masculina, independente da temática, sendo que um narrador fofo como o Jackson é um bônus simplesmente apaixonante! E em Tempest, fofurisse nerd, não  está presente apenas no protagonista, levante as mãos quem sempre se apaixona pelo carinha nerd secundário (o/ o/ o/), neste caso o inteligentíssimo do Adam.  E Holly,  a principal personagem do sexo feminino e  ponto chave da história, por sua  vez tem milhões de pontos positivos por ser uma garota legal, em todas as suas versões temporais.

Mas isso tudo é fichinha em comparação ao turbilhão de emoções que é Tempest. Eu não conseguia colocar o livro de lado, pois a narrativa é pá-pum-pá-pum ( sim, estou usando uma aliteração para você ver o nível da empolgação). Você não tem tempo de respirar entre uma página e outra, tamanha a aventura que é a história.  Com certeza vocês vão sofrer da síndrome "eu não consigo virar as paginas rápido o suficiente muito menos largar este livro até terminar". Eita agilidade, Dona Julie Cross! Só não vale viajar no tempo e pular para as ultimas paginas, tentando descobrir o final. Não adianta nadica de nada, porque /shame, eu tentei!

Uma salva para a autora que arrasou no seu debut. E uma salva para a Editora Jangada por trazer esse livro que me passou completamente despercebido durante minhas pesquisas internacionais. Amei-amei cada santo detalhe ( inclusive a diagramação), e mal posso esperar pelo lançamento de Vortex, que só vai ser lançado lá nos EUA em janeiro de 2013 /chora!


E agora se vocês me permitem, vou encerrar essa postagem com uma historinha. Estou aqui hoje escrevendo essa resenha no horário da minha soneca pós-escravidão (aka trabalho) de sábado pois fui persuadida, ou melhor coagida, por minhas melhores amigas (aka Denise e Bruna) a tomar tenência na vida e voltar a fazer o que eu realmente gosto de fazer, no intuito de parar de reclamar da minha vidinha medíocre. Isso porque tecnicamente nem elas e nem eu aguentam minhas desculpas  a procrastinação rotineira e falta de foco ( sim a sinceridade abateu minha pessoa e estou detalhando essas coisas paras vocês,  pois então). O nível da coação beira a chantagem, e como o blackmail vale a companhia da minha parceira no crime na festa de hoje. Estou aqui abdicando das horas necessárias de sono, ganhando olheiras de panda, mas especialmente a companhia da supra citada Bruna. Vocês não acham mais do que justo? Agora não tem jeito my friend, Barbiekill tonight baby! 

Se você achar que a história compartilhada for uma perda de tempo faça o favor de voltar a quantidade de tempo necessária para você ler esse paragrafo, porque enfim, essa sou eu. 
Julianna Stefens, sábado, 11 de agosto de 2012, 15:51, orversharing com orgulho.


Ps: Fiquei de olho que amanha ou segunda vai rolar Promo relâmpago de dois chaveiros lindos de Tempest!