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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Resultado Promoção: My book is lost 3

Após 414 entradas finalmente chegamos ao grande dia!!



Julia, aguarde meu e-mail!
Semana que vem tem mais "My book is lost", pessoal!!!

Paula Pimenta em Floripa

Já pode dizer: THX GOD, FINALLY? /todascomemora
Porque galera, esperamos por isso faz quanto tempo?
Então fiquem ligados, sexta-feira é o dia de receber a queridissima, especialissima, foferrima Paula Pimenta aqui na Ilha da Magia, para o lançamento de Fazendo meu Filme 4!
Marquem na agenda, desmarquem qualquer compromisso para sexta-feira a noite e venha encontrar a galera na Livraria Catarinense do Shopping Beiramar as 19:30.
Estarei lá empolgadíssima com vocês e o resto da turma do Floripa Book Club.


terça-feira, 19 de junho de 2012

O diário da mariposa de Rachel Klein


O diário da mariposa
Rachel Klein
Editora: Planeta
ISBN: 9788576658016
Páginas: 336
Onde Comprar:
Submarino | Cultura | Book Depository
Sou devoradora de livros de vampiros, leio todos os estilos. Adoro!
Considero os sugadores de sangue o que há de mais sensuais e misteriosos no mercado editorial, acompanho várias séries por causa disso.
Quando começou o 'burburinho' sobre o lançamento de "O diário da mariposa", fiquei muito intrigada.
Todas as impressões dos leitores que vi eram boas e relatavam o livro como um suspense psicológico permeado de mistério.
Me fisgou!
Julianna me disse que tinha recebido para resenha, mas não estava interessada, então, me propus a isso. 
Assim... aqui estou!
O livro começa com a narradora dizendo que depois de anos de tratamento psiquiátrico foi aconselhada a publicar seu diário, sendo este, um relato de suas experiências durante a década de sessenta.
Essa menina é enviada a um internato após o suicídio do famoso pai poeta. 
Sua mãe não suportando lidar com o luto, resolve que não lidará com a filha também.
Nossa menina vai contando sua rotina diária com os professores, os colegas, a grande amiga Lucy e com as contravenções comuns da adolescência.
Até que uma nova aluna entra na escola, Ernessa.
A entrada de Ernessa reorganiza a turma e nossa protagonista passa a desenvolver uma paranoia relacionada essa garota.
Algumas mortes misteriosas reforçam o conceito que Ernessa seria responsável pelos acontecimentos e pouco a pouco a narradora desenvolve uma teoria de que essa menina fosse uma vampira.
Paralelamente, Lucy vai se distanciando da melhor amiga e se aproximando de Ernessa, para desespero da relatante.
Nossa protagonista tem um comportamento simbiótico, beirando psicose, com Lucy e sua 'perda' para Ernessa traz grandes consequências.
Na realidade, sua extrema obsessão por Ernessa a isola socialmente e ela não se dá conta.
Ao mesmo tempo, sabemos que nas aulas de literatura, o professor está introduzindo livros com temática gótica.
Até onde é imaginação, até onde é indução por leitura, até onde é realidade?
Não sabemos, o que temos é somente a descrição de acontecimentos feito por essa adolescente desequilibrada. Não temos fatos.
O que é Ernessa afinal?
Confesso que fiquei frustrada com essa leitura, foi cansativa, lenta e inconclusiva demais para meu gosto.
Fiquei triste, havia criado grandes expectativas que não foram nem de longe supridas e me senti uma 'ilha', pois estou sozinha na rejeição a obra de Klein.
Até cumprir minha missão de resenhar foi tarefa árdua, não tinha vontade de voltar minhas memórias ao tema.
Melhor sorte aos que, por ventura, queiram se aventurar nessa experiência.
Nos EUA virou até filme.

sábado, 2 de junho de 2012

Filosofia da Bicicleta

 Cronicas
Coluna de Crônicas sobre o cotidiano, romance, literatura e universo feminino. Postagens quinzenais com o autor Celso Faria, além de participações especiais.
Não deixe de ler as outras postagens da coluna. Clique aqui!


Gosto muito de andar de bicicleta e não é a primeira fez que escrevo sobre o tema. Essa minha admiração, penso eu, se deve por ter sido o filho mais novo e acabava sempre sozinho com as minhas duas rodas. E foi com ela que fiz as minhas primeiras brincadeiras e criei muitas fantasias. Hora eu era motorista de ônibus, hora estava na minha Ferrari, hora era uma criança, apenas assim, procurando e desvendando caminhos. Que divertido!

Aprender a andar de bicicleta tem seu fascínio. Tem gente que usa rodinhas especiais e vai tirando-as, aos poucos. Em alguns momentos da vida um adulto decide que é hora também de extraí-las, de vez, e lá se vai tentando se equilibrar. Outros, como foi meu caso, o pai investe um tempo para te ajudar. Segura no banco e vai te empurrando. Em alguns momentos te solta. Avisa: - Agora vai! - Em outros, não diz nada. Você se percebe sozinho e capaz.

Também é preciso aprender a cair e se levantar. Limpar os machucados e chorar pode não ser a melhor solução para tantas quedas. Para uma criança de verdade, ter vários ferimentos é normal. É o ônus e o bônus de querer andar sobre duas rodas.

Eu fico pensando como tem a ver tudo isso com a arte de viver e de se levantar – e se equilibrar – em vários momentos da vida. Daí basta você encaixar no que está vivendo. Pode ser após uma separação ou morte de alguém querido ou decisão profissional ou saída da casa dos pais para se casar ou... São tantos “ou”. Mas sempre haverá a necessidade de saber se equilibrar. Sem medo de, quando necessário for, colocar umas rodinhas para dar maior segurança.  O reforço pode ser o de ligar para sua mãe quando se sentir só. Quem sabe, matricular-se em vários cursos ou atividades após uma separação. Viciar-se no Facebook...

O importante também é estar preparado para cair, machucar, sangrar e chorar. Sabe como é isso? Já pensou se chorar toda vez que cai da bicicleta? Por isso, a primeira vez é possível, na segunda, talvez, na terceira é ridículo. Por isso, ligar numa bebedeira para a pessoa amada pode ter um valor pedagógico. Faça! Pode ser as "rodinhas" para se equilibrar, no início. Uma hora você vai perceber que seu papel é ridículo. Por isso, sou da filosofia que se deve chorar como se estivesse numa novela mexicana quando preciso for. Ou sorrir, quando a vida lhe possibilita, sem vergonha da mesa ao lado.

Pense um pouco na filosofia que o simples ato de se equilibrar naquelas duas rodas pode te ajudar no seu problema. Talvez te auxilie a viver mais leve, sem vergonha de cair e entender que o equilíbrio adquire-se com o tempo.